Delator diz que usou gabinete da Presidência para reunião

Ex-auditor do TCU, Cyonil Borges contou que foi chamado por Paulo Vieira (ANA), apontado como chefe do esquema de venda de pareceres desmascarado pela Operação Porto Seguro, no escritório da Presidência da República em São Paulo, chefiado por Rosemary Noronha, indiciada pela PF e demitida do cargo; Vieira queria um parecer favorável à empresa Tecondi

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247 – O gabinete da Presidência da República em São Paulo, chefiado por Rosemary Noronha, foi mais uma vez mencionado na investigação Porto Seguro, que desmontou um esquema de venda de pareceres técnicos em órgãos públicos. Autor das denúncias, o ex-auditor do TCU Cyonil Borges contou à Polícia Federal e ao Ministério Público que usou o local para se reunir com Paulo Vieira, ex-diretor da ANA e apontado como chefe do esquema.

De acordo com reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, Vieira quis se encontrar com Cyonil por este ter emitido um parecer contrário à ocupação de uma área do Porto de Santos pela empresa Tecondi, beneficiada por Vieira, de acordo com o relatório da PF. A parceria com a companhia era tanta que o ex-diretor da ANA pretendia se candidatar a deputado federal financiado por ela.

Foi um ano depois desse encontro que Vieira teria oferecido R$ 300 mil a Cyonil para que ele produzisse um parecer favorável. O dinheiro foi o ponto inicial da denúncia do ex-auditor, que chegou a receber a primeira parte (R$ 100 mil), devolvida quando fez a denúncia. De acordo com a reportagem do jornal, Vieira usou o escritório, à época usado pelo ex-presidente Lula quando ia a São Paulo, também em outras ocasiões. Segundo a PF, ele foi indicado ao cargo de diretor por Rosemary, indiciada por três crimes após a deflagração da Porto Seguro.

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