Defesa da Camargo Corrêa pede anulação da Lava Jato

Os advogados da construtora Camargo Corrêa, em defesa protocolada em ação penal da Operação Lava Jato nesta quarta (28), pedem a anulação da investigação; os representantes da empresa dizem que as interceptações telefônicas que deram origem à investigação, feitas em 2013 pela Polícia Federal, não cumpriram todas as exigências legais; estratégia é semelhante à usada por advogados que defenderam réus em ações ligadas à Operação Castelo de Areia, anulada sob o mesmo argumento

Os advogados da construtora Camargo Corrêa, em defesa protocolada em ação penal da Operação Lava Jato nesta quarta (28), pedem a anulação da investigação; os representantes da empresa dizem que as interceptações telefônicas que deram origem à investigação, feitas em 2013 pela Polícia Federal, não cumpriram todas as exigências legais; estratégia é semelhante à usada por advogados que defenderam réus em ações ligadas à Operação Castelo de Areia, anulada sob o mesmo argumento
Os advogados da construtora Camargo Corrêa, em defesa protocolada em ação penal da Operação Lava Jato nesta quarta (28), pedem a anulação da investigação; os representantes da empresa dizem que as interceptações telefônicas que deram origem à investigação, feitas em 2013 pela Polícia Federal, não cumpriram todas as exigências legais; estratégia é semelhante à usada por advogados que defenderam réus em ações ligadas à Operação Castelo de Areia, anulada sob o mesmo argumento (Foto: Valter Lima)


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247 - Os advogados da construtora Camargo Corrêa, em defesa protocolada em ação penal da Operação Lava Jato nesta quarta-feira (28), pedem a anulação da investigação que apura desvios de recursos da Petrobras. Os representantes da empresa dizem que as interceptações telefônicas que deram origem à investigação, feitas em 2013 pela Polícia Federal, não cumpriram todas as exigências legais.

A estratégia é semelhante à usada por advogados que defenderam réus em ações ligadas à Operação Castelo de Areia, anulada sob o mesmo argumento. "A interceptação telefônica teve por objetivo identificar condutas criminosas que não estavam sendo investigadas. Condutas de terceiros que não tinham nome, nem forma. Sequer tinham localização, já que poderiam estar em qualquer parte do território nacional", afirma trecho da defesa, feita pelo escritório do criminalista Celso Vilardi. "Mais do que isso. A medida foi decretada para identificar prática quaisquer crimes, punidos com reclusão ou detenção, o que não pode ocorrer", conclui.

Os advogados dos empreiteiros Dalton dos Santos Avancini e João Ricardo Auler, argumentam que a defesa de seus clientes está sendo cerceada porque nem todas as provas contra estão nos autos da ação.

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