CUT promove paralisação contra a terceirização em todo o País
Manifestações integram o Dia Nacional de Paralisação, que terá protestos nesta quarta-feira 15 ao longo do dia em todo o Brasil, convocados por centrais sindicais; em São Paulo, três rodovias estão bloqueadas; em Guarulhos (foto), metalúrgicos realizam caminhada do hotel Pullman até o aeroporto Cumbica
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Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil
Duas das três rodovias paulistas que estavam bloqueadas por manifestantes na manhã de hoje (15) forma liberadas, segundo as concessionárias que administram as estradas. Somente a Rodovia Castello Branco na região de Osasco, próximo à capital, registra bloqueios. Segundo a Via Oeste que administra a rodovia, a manifestação está no quilômetro (km) 7, causando congestionamento até o km 29. Cerca de 100 pessoas participam do ato, desde as 7h40 da manhã, de acordo com a empresa.
Para tentar amenizar os prejuízos, a Via Oeste, está orientando os motoristas para utilizarem três alternativas: uma entre os quilometros 16 e 10, com retorno feito por meio de transposição pelo canteiro central no quilômetro 10. Outra no km 10,8, com um desvio para acessar a Castello Branco e retornar para a capital ou interior, e um retorno no km 22.
Na Rodovia Anchieta, sentido litoral, houve três bloqueios, um das 7h16 às 7h55 (km 15), outro das 8h14 às 9h (km 21,5) e o terceiro das 7h55 às 9h25 (km 24). No primeiro bloqueio, os motoristas foram desviados antes, no segundo, houve 5 km de tráfego parado e no terceiro, a lentidão chegou a 4 km. Segundo a Polícia Militar Rodoviária, o número de participantes chegou a 4,5 mil.
Na Dutra, a manifestação foi feita no km 230 na chegada a São Paulo, na região da Vila Maria, na pista marginal. Segundo a Nova Dutra, que administra a via, o ato durou das 6h05 às 6h30 e causou lentidão de 11 quilômetros.
Os manifestantes protestam contra o Projeto de Lei 4.330/2004, que regulamenta as atividades de terceirização no país. Os atos integram o Dia Nacional de Paralisação, que terá protestos ao longo do dia em todo o Brasil, convocados por centrais sindicais.
Manifestantes fecham portão da USP
Professores, alunos e funcionários da Universidade de São Paulo (USP) fazem uma manifestação, no portão principal da Cidade Universitária, na zona oeste da capital, contra o Projeto de Lei 4.330/2004, que regulamenta as atividades de terceirização no país.
O protesto bloqueou, das 7h às 9h30, o portão principal da universidade e congestiona vias próximas. Os manifestantes seguem agora em caminhada até a Estação Butantã do metrô, onde vão reivindicar a reintegração dos 40 trabalhadores demitidos durante a última greve dos metroviários.
Magno de Carvalho, diretor do Sindicato dos Trabalhadores da instituição, disse que "a terceirização vai cair como uma luva para o projeto de sucateamento da USP e após [a implantação], a universidade será privatizada."
A diretora do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da USP, Marcela Carboni, também é contra as terceirizações. "Isso vai fazer com que os professores trabalhem por mais horas ganhando menos, eles terão de trabalhar em dois empregos e dar mais aulas. Isso vai precarizar as condições de ensino na USP."
Os organizadores estimam em 100 o número de manifestantes e a Polícia Militar calcula que são 60 pessoas.
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