Cunha se recusa a depor na PF sobre Lava Jato

Presidente da Câmara ingressou com um pedido no Supremo para que seja dispensado de depoimentos sobre a investigação sob a justificativa de já ter prestado esclarecimentos em depoimento na CPI da Petrobras e em agravo regimental; o ministro Teori Zavascki acatou o pedido da defesa; para o advogado de Cunha, um novo depoimento seria "chover no molhado"

Presidente da Câmara ingressou com um pedido no Supremo para que seja dispensado de depoimentos sobre a investigação sob a justificativa de já ter prestado esclarecimentos em depoimento na CPI da Petrobras e em agravo regimental; o ministro Teori Zavascki acatou o pedido da defesa; para o advogado de Cunha, um novo depoimento seria "chover no molhado"
Presidente da Câmara ingressou com um pedido no Supremo para que seja dispensado de depoimentos sobre a investigação sob a justificativa de já ter prestado esclarecimentos em depoimento na CPI da Petrobras e em agravo regimental; o ministro Teori Zavascki acatou o pedido da defesa; para o advogado de Cunha, um novo depoimento seria "chover no molhado" (Foto: Gisele Federicce)


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247 – O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ingressou com um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para que seja dispensado de depoimento sobre a Operação Lava Jato, esquema em que é acusado de ter recebido propina, segundo o doleiro Alberto Youssef, delator no caso.

O ministro Teori Zavascki, relator da investigação no Supremo, acatou o pedido da defesa. A defesa do deputado justificou que ele já prestou esclarecimentos na CPI da Petrobras e em agravo regimental. Segundo o advogado de Cunha, Reginaldo Oscar de Castro, um novo depoimento do peemedebista seria "chover no molhado", informa reportagem do portal Estadão.

A defesa de Cunha também tenta reverter a decisão de abertura de inquérito contra o deputado. Se o ministro Teori mantiver a investigação, a petição será analisada pelo plenário do STF. Eduardo Cunha foi citado por Youssef como sendo o recebedor de propina do lobista Julio Camargo. O dinheiro viria de um contrato de locação de sondas para a Petrobras, negociação que Julio Camargo participou. Cunha nega.

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