Cunha pede mais prazo ao STF para apresentar defesa

Presidente da Câmara pediu que o prazo para apresentação de sua defesa, em referência à denúncia da Procuradoria Geral da República por corrupção e levagem de dinheiro, seja ampliado de 15 para 30 dias; o pedido foi encaminhado ao ministro relator da Lava Jato no Supremo, Teori Zavascki

Presidente da Câmara pediu que o prazo para apresentação de sua defesa, em referência à denúncia da Procuradoria Geral da República por corrupção e levagem de dinheiro, seja ampliado de 15 para 30 dias; o pedido foi encaminhado ao ministro relator da Lava Jato no Supremo, Teori Zavascki
Presidente da Câmara pediu que o prazo para apresentação de sua defesa, em referência à denúncia da Procuradoria Geral da República por corrupção e levagem de dinheiro, seja ampliado de 15 para 30 dias; o pedido foi encaminhado ao ministro relator da Lava Jato no Supremo, Teori Zavascki (Foto: Paulo Emílio)


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247 - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pediu ao Supremo Tribunal Federal que amplie o prazo para apresentação de sua defesa contra a denúncia da Procuradoria Geral da República que o acusa pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Cunha pediu que o prazo para apresentação de sua defesa seja ampliado de 15 para 30 dias.

No pedido encaminhado ao ministro relator das ações da Operação Lava Jato, Teori Zavascki, a defesa do parlamentar também solicita o acesso aos termos de delação premiada e aos vídeos com os depoimentos do lobista Júlio Camargo e do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Camargo disse aos investigadores ter entregado US$ 5 milhões em propinas originárias do esquema de corrupção na Petrobras.

"Deve-se atentar para o fato de que a Procuradoria Geral da República esteve desde ao menos março até 20 de agosto de 2015 procedendo a atos de investigação de suposta conduta irregular do requerente [Cunha], o que levou à produção de uma imensa quantidade de documentos que demandam um maior tempo para análise e formulação da defesa, a fim de tornar efetiva as garantias constitucionais da ampla defesa e do contraditório", justificou a defesa

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