Cunha: 'Essa operação envergonha a todos nós'
O presidente da Câmara, deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que teve o seu nome incluído pela Procuradoria Geral da República (PGR) entre os políticos e autoridades que devem ser investigados por suspeita de envolvimento em um esquema de corrupção na Petrobras, disse, nesta segunda-feira (9), que a Operação Lava Jato "envergonha a todos"; segundo ele, a PGR agiu por "motivação política" e que a lista do procurador-geral Rodrigo Janot pedindo a abertura de investigação contra políticos e autoridades "é uma piada"
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247 - O presidente da Câmara, deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que teve o seu nome incluído pela Procuradoria Geral da República (PGR) entre os políticos e autoridades que devem ser investigados por suspeita de envolvimento me um esquema de corrupção na Petrobras, disse, nesta segunda-feira (9), que a Operação Lava Jato "envergonha a todos". Segundo ele, a PGR agiu por "motivação política" e que a lista do procurador-geral Rodrigo Janot pedindo a abertura de investigação contra políticos e autoridades "é uma piada".
"Essa operação envergonha a todos nós", disse o peemedebista durante um almoço no Rio de Janeiro. Além de Cunha, também devem ser investigados outros 20 deputados, 12 senadores e um vice-governador. O presidente da Câmara será investigado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele teve o seu nome citado em depoimento de delação premiada feita pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef. Costa e Youssef foram presos pela Polícia Federal durante a Operação Lava Jato.
"Não tenho a menor dúvida de que terei facilidade de desmascarar cada coisa em relação a isso com toda serenidade", disse o parlamentar. Ele também voltou a criticar o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. "O procurador escolheu a quem investigar, não abriu inquérito contra o Delcídio Amaral (PT-MS). A motivação política vamos debater com o tempo", disparou. "A petição do Janot é uma piada", completou.
Apesar das críticas, ele avaliou que é preciso evitar a contaminação da economia em função da crise política. "Tem uma crise econômica hoje, mas ela é essencialmente política. Nós temos que evitar que o Brasil perca o grau de investimento, a confiança dos investidores, que a instabilidade política não seja fator de afugentar investidores. Precisamos ter consciência do papel que temos que desempenhar para dar um sinal de tranquilidade para os investidores e o mercado. Se não fizermos isso, vamos aprofundar a crise econômica", analisou.
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