CPMI: em relatório paralelo, oposição pede saída de Graça e indicia oito

Líderes da oposição discutirão o documento, que está sendo elaborado pelo deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), na noite desta segunda-feira 15; ao contrário do que foi apresentado pelo relator da CPMI, deputado Marco Maia (PT-RS), os oposicionistas querem citar os nomes de políticos envolvidos no esquema de corrupção que envolve, além de agentes públicos, empreiteiras e a própria estatal; ao menos oito devem ser indiciados; parlamentares questionam a atuação da presidente da Petrobras diante dos atos de corrupção

Líderes da oposição discutirão o documento, que está sendo elaborado pelo deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), na noite desta segunda-feira 15; ao contrário do que foi apresentado pelo relator da CPMI, deputado Marco Maia (PT-RS), os oposicionistas querem citar os nomes de políticos envolvidos no esquema de corrupção que envolve, além de agentes públicos, empreiteiras e a própria estatal; ao menos oito devem ser indiciados; parlamentares questionam a atuação da presidente da Petrobras diante dos atos de corrupção
Líderes da oposição discutirão o documento, que está sendo elaborado pelo deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), na noite desta segunda-feira 15; ao contrário do que foi apresentado pelo relator da CPMI, deputado Marco Maia (PT-RS), os oposicionistas querem citar os nomes de políticos envolvidos no esquema de corrupção que envolve, além de agentes públicos, empreiteiras e a própria estatal; ao menos oito devem ser indiciados; parlamentares questionam a atuação da presidente da Petrobras diante dos atos de corrupção (Foto: Leonardo Lucena)


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247 - Em relatório paralelo que está sendo elaborado pelo deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), a ser apresentado na CPMI da Petrobras, parlamentares da oposição pretendem indiciar ao menos oito pessoas e questionam a atuação da presidente da estatal, Graça Foster, diante das irregularidades. Eles pedem o afastamento imediato dela. Os líderes da oposição discutirão a elaboração do documento na noite desta segunda-feira (15).

Ao contrário do que foi apresentado na semana passada pelo relator oficial da CPI, deputado Marco Maia (PT-RS), os oposicionistas querem citar os nomes de políticos envolvidos no esquema de corrupção que envolve, além de agentes públicos, empreiteiras e a própria estatal. Entre os indiciados já definidos estão o deputado Luiz Argôlo (SD-BA), o deputado cassado André Vargas (sem partido-PR), o doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e executivos da empresa Toyo Setal.

De acordo com a oposição, Graça Foster teria prevaricado ou se omitido diante dos e-mails que lhe foram encaminhados pela ex-gerente da empresa Venina Velosa da Fonseca. As mensagens foram enviadas em 2009 e 2011, quando Graça Foster ainda não presidia a Petrobras, e em 2014, quando já estava à frente da companhia. "Ou ela se omitiu ou prevaricou", afirmou o líder do DEM na Câmara Federal, Mendonça Filho (PE).

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Em reportagem do jornal valor Econômico, publicada na última sexta-feira (12), Venina disse ter avisado Graça Foster sobre irregularidades em negócios da companhia em 2009 (leia mais). Em nota, a Petrobras rebateu alegando que todas as providências foram tomadas e "todas as informações enviadas pela empregada citada na matéria", apuradas (leia mais aqui).

Dentre os nomes que serão citados estão diretores da estatal e das empreiteiras, que já foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF), e do tesoureiro do PT, João Vaccari. O petista não foi denunciado, mas é alvo de denúncias de que receberia dinheiro para financiar o partido. Ele nega.

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Por sua vez, o líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy, afirmou que a oposição também citará o nome do ex-presidente nacional do PSDB Sérgio Guerra (falecido em março deste ano), conforme a coluna Panorama Político na edição deste domingo (13) de O Globo (leia aqui). O tucano foi acusado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa de ter recebido dinheiro para ajudar a esvaziar uma CPI criada em 2009 com o objetivo de investigar a Petrobras.

Segundo investigações da Polícia Federal (PF), por meio de Operação Lava jato, o esquema envolvendo Petrobras, políticos e empreiteiras alcançou cerca de R$ 10 bilhões. O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, em prisão domiciliar, já informou que PT, PMDB e PP foram os principais partidos beneficiados do esquema de pagamento de propina por parte de empreiteiras. PSDB e PSB também forma privilegiados. Pelo menos 60 políticos estariam na lista de Youssef como beneficiários do esquema (leia mais aqui).

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Também vale ressaltar que em uma planilha apreendida no escritório do doleiro Alberto Youssef, líder do esquema,  constam 747 obras de infraestrutura de 170 empresas, cujos valores somados atingem R$ 11,5 bilhões - 59% das obras têm a Petrobras como cliente final, conforme as investigações. 

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