CPMF é retirada da resolução e Cunha é vaiado
Para não tirar dos prefeitos e governadores o protagonismo do debate e da defesa da volta da CPMF para financiar a saúde, as principais correntes do PT conseguiram retirar o tema da resolução do 5º Congresso do partido; outra decisão foi a de rejeitar propostas apresentadas de rompimento com o aliado PMDB; visto como responsável pela imposição de pautas conservadoras na Câmara dos Deputados, o presidente Eduardo Cunha (PMDB) foi vaiado várias vezes
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247 – Unidas, a corrente do ex-presidente Lula, somada a do presidente do PT, Rui Falcão, conseguiram atender ao pedido do governo federal e retiraram a defesa da CPMF, o imposto do cheque, da resolução política do 5º Congresso do PT, que ocorre em Salvador.
Estratégia foi construída após o ministro da Saúde, Arthur Chioro, ter revelado negociações iniciadas com governadores e prefeitos, principais defensores da volta do imposto para financiar o setor da saúde.
Decisão foi tomada para não tirar dos chefes dos executivos estaduais e municipais o protagonismo do debate e da defesa da volta da CPMF, mas que não podem parecer a reboque dos petistas.
PMDB e Eduardo Cunha
Outra decisão tomada em meio às votações foi a de rejeitar qualquer alteração sobre o tema “política de alianças”. É que algumas emendas defendiam o rompimento o PMDB, o que foi rechaçado por cerca de 650 dos 800 delegados votantes.
No entanto, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PDB-RJ), recebeu os sonoros gritos de “Fora Cunha”. Na interpretação majoritária dos petistas, ele tem imposto votações conservadoras no Congresso Nacional.
Também foram muitos os gritos contra o ajuste fiscal nas disputas entre as diversas correntes que convivem dentro do PT.
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