CPI vai questionar CGU após depoimento de delator da SBM

Ex-diretor da SBM Offshore Jonathan Taylor voltou a acusar a Controladoria Geral da União (CGU) de protelar a investigação sobre o esquema de corrupção da empresa holandesa com a Petrobras; Taylor apresentou nesta terça-feira (19)uma série de documentos e gravações detalhando o esquema à CPI da Petrobras; "O depoimento supera muito as expectativas", afirmou o vice-presidente da CPI, Antonio Imbassahy (PSDB-BA); CGU nega as acusações feitas por Taylor e afirma ter aberto uma ação contra a empresa holandesa tão logo obteve indícios de materialidade de irregularidades

Ex-diretor da SBM Offshore Jonathan Taylor voltou a acusar a Controladoria Geral da União (CGU) de protelar a investigação sobre o esquema de corrupção da empresa holandesa com a Petrobras; Taylor apresentou nesta terça-feira (19)uma série de documentos e gravações detalhando o esquema à CPI da Petrobras; "O depoimento supera muito as expectativas", afirmou o vice-presidente da CPI, Antonio Imbassahy (PSDB-BA); CGU nega as acusações feitas por Taylor e afirma ter aberto uma ação contra a empresa holandesa tão logo obteve indícios de materialidade de irregularidades
Ex-diretor da SBM Offshore Jonathan Taylor voltou a acusar a Controladoria Geral da União (CGU) de protelar a investigação sobre o esquema de corrupção da empresa holandesa com a Petrobras; Taylor apresentou nesta terça-feira (19)uma série de documentos e gravações detalhando o esquema à CPI da Petrobras; "O depoimento supera muito as expectativas", afirmou o vice-presidente da CPI, Antonio Imbassahy (PSDB-BA); CGU nega as acusações feitas por Taylor e afirma ter aberto uma ação contra a empresa holandesa tão logo obteve indícios de materialidade de irregularidades (Foto: Paulo Emílio)


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247 - O ex-diretor da SBM Offshore Jonathan Taylor voltou a acusar a Controladoria Geral da União (CGU) de protelar a investigação sobre o esquema de corrupção da empresa holandesa com a Petrobras. Taylor apresentou nesta terça-feira (19)uma série de documentos e gravações detalhando o esquema à CPI da Petrobras.

"O depoimento supera muito as expectativas", afirmou o vice-presidente da CPI, Antonio Imbassahy (PSDB-BA). Imbassahy, juntamente com outros oito deputados viajaram a Londres pata tomar o depoimento do ex-diretor da SBM.

Durante o depoimento, Taylor detalhou como US$ 31 milhões repassados pela Petrobras à SBM acabaram por ser depositados na conta de uma empresa em um paraíso fiscal em nome do lobista Júlio Faerman, que seria um dos operadores do esquema. De acordo com os membros da CPI, Taylor teria apresentado e-mails sigilosos sobre o caso trocados internamente entre os diretores da empresa.

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O ex-executivo afirmou, ainda, que a CGU teria agido de forma "negligente" ao receber a documentação sobre o caso mas só abrir o processo contra a SBS Offshore em 12 de novembro do ano passado, após a reeleição da presidente Dilma Rousseff

"O depoimento do Taylor nos fornece subsídios para questionar mais a CGU", observou o deputado Efraim Filho (DEM-PB). Em 27 de agosto do ano passado, Taylor repassou à CGU uma série de documentos por e-mail e, no dia 3 de outubro, prestou depoimento a três servidores da CGU que viajaram a Inglaterra com esta finalidade.

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A CGU nega as acusações feitas por Taylor e afirma ter aberto uma ação contra a empresa holandesa tão logo obteve indícios de materialidade de irregularidades. Atualmente, CGU e SBM tentam fechar um acordo de leniência sobre o caso.

 

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