Costa diz querer "sua alma de volta"

Envolvido no esquema de desvios e corrupção na Petrobras investigados pela Operação Lava Jato da Polícia Federal, o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa disse, em depoimento prestado à Justiça nesta sexta-feira (13) por meio do sistema de delação premiada que deseja "ter de volta a sua alma"; de acordo com o advogado que defende o acusado, João Mestieri, Costa esta buscando "o caminho da verdade", situaçõa lembra a história clássica de Fausto, onde um homem vende sua alma ao diabo e depois tenta reavê-la

Envolvido no esquema de desvios e corrupção na Petrobras investigados pela Operação Lava Jato da Polícia Federal, o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa disse, em depoimento prestado à Justiça nesta sexta-feira (13) por meio do sistema de delação premiada que deseja "ter de volta a sua alma"; de acordo com o advogado que defende o acusado, João Mestieri, Costa esta buscando "o caminho da verdade", situaçõa lembra a história clássica de Fausto, onde um homem vende sua alma ao diabo e depois tenta reavê-la
Envolvido no esquema de desvios e corrupção na Petrobras investigados pela Operação Lava Jato da Polícia Federal, o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa disse, em depoimento prestado à Justiça nesta sexta-feira (13) por meio do sistema de delação premiada que deseja "ter de volta a sua alma"; de acordo com o advogado que defende o acusado, João Mestieri, Costa esta buscando "o caminho da verdade", situaçõa lembra a história clássica de Fausto, onde um homem vende sua alma ao diabo e depois tenta reavê-la (Foto: Paulo Emílio)


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247 - Envolvido no esquema de desvios e corrupção na Petrobras investigados pela Operação Lava Jato da Polícia Federal, o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa disse, em depoimento prestado à Justiça nesta sexta-feira (13) por meio do sistema de delação premiada que deseja "ter de volta a sua alma". De acordo com o advogado que defende o acusado, João Mestieri, Costa esta buscando "o caminho da verdade".

Costa, que cumpre prisão domiciliar em sua residência no Rio de Janeiro, chegou à Justiça para prestar depoimento escoltado por agentes federais. Junto com ele, também figuram como réus no mesmo processo o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, o lobista Fernando Baiano,o doleiro Alberto Youssef, além do delator e consultor ligado a empreiteira Toyo Setal, Julio Camargo.

Segundo Mestieri, Paulo Roberto Costa "estava realmente necessitado de botar isso para fora". O advogado disse, ainda, que o ex-executivo dedicou quase 30 anos de carreira à Petrobras, mas que desde que assumiu um cargo de diretoria na estatal "não se encontrou mais". "Ele estava enojado, não suportava mais. Queria voltar para a alma dele", disse. "A posição dele é de procurar a verdade e se libertar pela verdade", completou Mestieri.

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