Compra de caças? Só quando o Brasil se recuperar, diz Dilma

Presidente frustra expectativa dos franceses e dá pausa na negociação do Rafale até o país retomar o ritmo de crescimento econômico, o que “pode levar algum tempo”; comunicado foi feito ao lado do presidente francês François Hollande, no Palácio do Eliseu, em Paris

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Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A compra de novos aviões caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) só voltará a ser discutida depois que o Brasil consolidar as medidas anticrise e retomar o ritmo de crescimento econômico. A declaração foi feita ontem (11) pela presidenta Dilma Rousseff, na França, um dos países que estão na disputa para vender as aeronaves ao Brasil.

A francesa Dassault fabrica o Rafale, que concorre com o F/A-18E/F Super Hornet, da norte-americana Boeing, e com o Gripen NG, da sueca Saab. O Brasil vai comprar pelo menos 36 caças.

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Segundo Dilma, a discussão sobre a compra dos aviões começou há cerca de quatro anos, mas agora, diante do acirramento da crise econômica, o governo decidiu adiar o negócio até que o país se recupere da desaceleração da economia mundial.

“Nós temos visto a diminuição e estagnação, mesmo dos rendimentos que nós obtemos para assegurar o nosso orçamento, das nossas receitas. Isso nos leva a tomar extrema cautela ao decidir gastos, que sejam além daqueles que nós necessitamos, para fazer os estímulos fiscais que o nosso país precisa para sair da crise, tal como desonerações e investimentos em infraestrutura. Então adiamos, de fato, a opção por um dos três caças”, disse Dilma, em entrevista ao lado do presidente francês François Hollande, no Palácio do Eliseu, em Paris.

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A pausa nas negociações “pode levar algum tempo”, segundo a presidenta. “Esperamos que o Brasil cresça nos próximos meses a uma taxa que dê possibilidade para que nós possamos voltar com esse assunto para nossa pauta, como sendo um assunto prioritário”, acrescentou.

Edição: Carolina Pimentel

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