Comissão de Ética quer impedir Costa de ocupar cargo público
A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu nesta segunda (15) aplicar censura ética ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa; de acordo com o presidente da comissão, Américo Lacombe, com a censura, o ex-diretor pode ser impedido de assumir cargos públicos, já que deixa de ter reputação ilibada para o resto da vida
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Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil
A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu hoje (15) aplicar censura ética ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. A decisão foi tomada durante reunião do colegiado, no Palácio do Planalto. A motivação da abertura de processo investigativo contra Paulo Roberto na comissão, em julho, foram as várias reportagens que surgiram após sua prisão pela Polícia Federal, quando foi deflagrada a Operação Lava Jato.
De acordo com o presidente da comissão, Américo Lacombe, com a censura, o ex-diretor da Petrobras pode ser impedido de assumir cargos públicos, já que deixa de ter reputação ilibada para o resto da vida. “[A censura] já foi comunicada à Presidência da República, à Casa Civil e, pessoalmente, comuniquei ao substituto do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams. Ele [Paulo Roberto Costa] também deve receber a intimação”.
A decisão foi tomada por unanimidade pelos integrantes da Comissão de Ética Pública. De acordo com Lacombe, Renato Duque, outro ex-diretor da estatal, que chegou a ser preso recentemente, ainda não foi encontrado. Portanto, ainda deve ser intimado para enviar informações ao colegiado.
Sobre processos envolvendo os ministros da Agricultura, Neri Geller (irregularidades apontadas no assentamento Terra Prometida), e da Secretaria de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini (dedicação integral à campanha eleitoral em dias de expediente e sem se licenciar do cargo), a comissão decidiu solicitar informações a ambos.
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