Colombo faz balanço positivo da Segurança em SC

Estado já contabiliza 91 atentados criminosos em 28 municípios. "O momento é de construir um trabalho cada vez mais eficiente. Não é o momento de questionar as pessoas, a não ser que haja falhas", diz o governador 

Colombo faz balanço positivo da Segurança em SC
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247 – O governador Raimundo Colombo interrompeu a folga do Carnaval para se reunir com o comando da Polícia Militar. O Estado de Santa Catarina já contabiliza 91 atentados criminosos em 28 municípios. E mesmo assim, o governador faz um balanço positivo da Segurança. Leia a entrevista para o Diário Catarinense :

O Centro Administrativo foi alvo de um atentado. Qual sua avaliação?

Situação que a polícia está investigando e vai esclarecer, como todos os outros. A resposta é aumentar ainda mais o combate ao crime.

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O senhor não vê esse ataque com um simbolismo?

Estamos dando a resposta e vamos continuar com vigor, independentemente de onde eles tiverem atacando.

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O senhor falou em 100 homens da Força Nacional de Segurança (FNS), mas o Ministério da Justiça informou que seriam quantos fossem necessários.

Falei um número aleatório. Nós temos a melhor relação com o ministro, falamos por telefone todo dia.

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A explicação para não aceitar a FNS é que o contingente seria baixo?

Tecnicamente, a recomendação que se faz, e isto é de todas as instituições que estão participando e a inteligência, é que a Força Nacional de Segurança deve ser utilizada em objetivos específicos. Quando houver este momento, ela será chamada. Se houver este momento.

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O senhor não descarta mudar de opinião?

Se houver o momento específico, objetivo específico, sem nenhum problema.

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Com quem o senhor se aconselhou para recusar a oferta?

Conversei com o ministério (da Justiça) e todas as pessoas que estão coordenando o trabalho aqui. E uma decisão técnica. A Força Nacional de Segurança será utilizada, se for o caso, em atuações específicas.

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A gestão do sistema prisional também é questionada. Como o senhor avalia o diretor do Deap, que colocou o cargo à disposição no dia 2 de fevereiro?

Continua com a minha confiança. Nós estamos fazendo um trabalho importante e é o momento de continuar o trabalho e consolidá-lo.

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O senhor acha que a mudança traria prejuízos?

Eu acho que ele está fazendo um bom trabalho. Já entregamos o presídio de Criciúma, de Tubarão, o presídio de Chapecó, o presídio e a penitenciária de Itajaí, com mais de 600 vagas. Nós temos mais de 6 mil detentos trabalhando, 2 mil estudando.

A equipe fez um grande trabalho. O que não impede de ter acontecido erros. Como, por exemplo, uma ação exagerada e inaceitável no caso do vídeo em Joinville, que vamos investigar e punir os excessos. Já foram afastados 17 funcionários.

E a secretária de Justiça, Ada de Luca, está prestigiada?

O momento é de construir um trabalho cada vez mais eficiente. Não é o momento de questionar as pessoas, a não ser que haja falhas. Neste momento estamos enfrentando uma situação e cada um dando o máximo de si. Vocês (imprensa) divulgam, e entendo, tudo que não deu certo. Mas tem um série de situações. Você veja, nós tivemos um verão tranquilo, estamos tendo um Carnaval tranquilo.

E já se sabe os motivos dos atentados?

O serviço de inteligência está trabalhando, investigando. Existem muitas informações sendo checadas e aprofundadas.

O senhor tem uma resposta do por quê?

Está em curso. Temos todos os levantamentos, os diagnósticos.

Então há progressos?

Sim, e não posso dizer mais que isso. Nesta situação você tem um inimigo, que é o crime. Não cabe passar informação sigilosa sobre a nossa investigação porque o efeito é negativo para o nosso trabalho. Algumas coisas, pela característica dela, temos de tratar como inteligência para proteger o Estado, as nossas forças.

O governo diz que controla a situação, mas os ataques continuam. Por quê?

Existe muito vandalismo neste momento. A grande maioria dos (atentados dos) últimos dias têm sido feito por vândalos. O pico da crise se deu nos dias 31 (de janeiro), 1º e 2 (de fevereiro). A partir daí, o maior volume de atuações é de vandalismos. O Estado está fazendo todo o seu esforço e é só você olhar quantas pessoas foram presas.

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