CNJ apura indícios de gastos de R$ 1 bilhão sem lastro na Lava Jato
Os valores sob suspeita são provenientes de bens apreendidos e acordos de leniência, sendo que apenas os acordos já movimentaram cerca de R$ 6 bilhões

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247 — Técnicos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estão realizando uma correição extraordinária nos tribunais da Operação Lava Jato para investigar indícios de gastos de quase R$ 1 bilhão sem lastro, de acordo com informações divulgadas pela Folha de S.Paulo. Os juízes designados para a ação estão analisando documentos, planilhas e ouvindo depoimentos de servidores para verificar se os procedimentos estão em conformidade.
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Mesmo com as recentes mudanças no comando da 13ª Vara Federal de Curitiba, a auditoria continuará tanto na primeira instância quanto na segunda instância responsáveis pela operação. Conforme reportado anteriormente, a juíza Gabriela Hardt teve seu pedido atendido para ser removida para uma turma recursal. Seu lugar será ocupado por Fábio Nunes de Martino, da 1ª Vara Federal de Ponta Grossa (PR), e pelo juiz substituto Murilo Scremin Czezacki, da 2ª Vara Federal de Cascavel.
Os valores sob suspeita são provenientes de bens apreendidos e acordos de leniência, sendo que apenas os acordos já movimentaram cerca de R$ 6 bilhões. Além dos gastos, há suspeitas de infrações menores, como destinação indevida de recursos para o Judiciário, polícia e Ministério Público.
Inicialmente, aproximadamente R$ 300 milhões em depósitos judiciais determinados pela Lava Jato estavam no centro da correição extraordinária na 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba e no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), que são responsáveis pela operação. Também está prevista uma análise minuciosa dos acordos de cooperação internacional e da condução das delações premiadas.
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