Cidades se armam contra megamanifestação

Entre 80 e 100 cidades do País, incluindo ao menos seis capitais, têm algum protesto marcado para esta tarde, por reivindicações diversas; desta vez, porém, prédios públicos, como a sede do governo do Rio e o Palácio do Planalto, estações de metrô, bancos e lojas se preparam contra o vandalismo com grades e tapumes; comércio fecha mais cedo, funcionários saem antes do horário e ônibus deixam de circular no centro em muitas cidades; cerca de um milhão de pessoas devem ir às ruas

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247 – A fim de evitar atos de vandalismo que, apenas para a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, deixaram prejuízos calculados em R$ 2 milhões, cidades de todo o País se preparam para as mobilizações agendadas para a tarde desta quinta-feira. Estima-se que entre 80 e 100 municípios têm algum protesto marcado para hoje, incluindo no mínimo seis capitais. Em Brasília, há confirmação de 55 mil pessoas, enquanto em Salvador, onde há jogo pela Copa das Confederações, 40 mil.

No Rio, o Palácio Guanabara, sede do governo estadual, em Laranjeiras, na zona sul da capital, foi protegido com duas fileiras de grades. Os tapumes serviram para cobrir os elevadores da passarela da Estação Cidade Nova, do metrô, no centro da cidade. A mesma proteção foi usada por lojistas, que cobriram as vitrines dos estabelecimentos, e agências de bancos. No último grande protesto no Rio, lojas amanheceram saqueadas, apedrejadas e até queimadas.

Na capital federal, a Segurança do Congresso se encarregou de bloquear com cones as vias de acesso ao prédio, onde os funcionários geralmente estacionam seus carros. O objetivo é evitar que os veículos fiquem ali ao longo do dia em que a Esplanada dos Ministérios receberá manifestantes. O Gabinete de Segurança Institucional (GSI), órgão responsável pelas ações de defesa do País, colocou grades duplas em torno do Palácio. Externamente, a responsabilidade pela segurança das instalações presidenciais é da Polícia Militar do Distrito Federal.

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Em Goiás, a principal proteção dos comerciantes contra a manifestação que pretende reunir, de acordo com estimativa das redes sociais, 73 mil pessoas, será baixar as portas de suas lojas. Por volta de 15h, os ônibus também deixarão de circular pelo centro expandido da capital de Goiás, para evitar incêndios e depredações dos veículos. Funcionários do Tribunal de Justiça e de outros órgãos públicos localizados no centro serão liberados mais cedo.

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