Chuva mata e alaga no Rio

Volume de gua na noite de ontem foi o mesmo esperado para 40 dias



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Uma pessoa morreu e vários bairros ficaram debaixo d'água na cidade do Rio, principalmente na zona norte, em razão da forte chuva que atingiu a cidade na noite de ontem. Às 21h30, a Defesa Civil decretou estado de alerta na cidade após o transbordamento de rios e córregos.

O volume de água esperado para um período de 40 dias caiu sobre parte da cidade em apenas quatro horas, segundo informou o prefeito Eduardo Paes, que passou a madrugada inteira no Centro de Operações da Prefeitura. Às 5h30, parte da Praça da Bandeira, na região central do Rio, ainda estava alagada, junto ao viaduto da avenida Presidente Vargas.

Neste local, conhecido também como Vila Mimosa, uma pessoa foi encontrada morta, possivelmente por afogamento. Com o transbordamento do rio Maracanã, a Praça da Bandeira foi inundada e tomada por uma correnteza, que arrastou vários carros. O canal do Mangue também transbordou, inundando da avenida Francisco Bicalho, próximo também à Praça da Bandeira.

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A forte chuva que atingiu a cidade do Rio provocou alagamentos e o bloqueio de pelo menos 23 vias - entre ruas e avenidas - a maioria na zona norte carioca. Nas regiões da Tijuca e Maracanã, a chuva causou alagamentos intransitáveis nas ruas Teodoro da Silva, Barão do Bom Retiro, Pereira Nunes, Conde de Bonfim, no Boulevard 28 de Setembro, rua Uruguai, avenida Radial Oeste, Praça da Bandeira e avenida Maracanã.

Alagamentos também foram registrados na região de São Cristóvão. Os pontos intransitáveis foram confirmados na rua São Luís Gonzaga e no Largo da Cancela. Já na região do Santo Cristo, no Centro, ficaram inundadas a avenida Francisco Bicalho e a Descida da Linha Vermelha.

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A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio) teve que interditar a pista sentido centro do túnel Rebouças - principal ligação entre as zonas sul e norte - na segunda galeria, para que os motoristas não ficassem retidos nos alagamentos após o túnel.

A Defesa Civil pede às pessoas que moram em áreas de risco que deixem suas residências caso observem rachaduras nas paredes ou movimentação no solo na região onde as casas estão construídas. Houve registro de pelo menos quatro deslizamentos de terra na cidade, mas nenhum com gravidade.

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