CGU vai investigar uso de sistema de espionagem e monitoramento de pessoas pela Abin no governo Bolsonaro

Objetivo da CGU é apurar a possível responsabilidade administrativa de servidores públicos no uso irregular da ferramenta de espionagem

Controladoria-Geral da União
Controladoria-Geral da União (Foto: Reprodução/Controladoria-Geral da União)


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247 - A Controladoria Geral da União (CGU) vai averiguar o uso de um sistema de espionagem e monitoramento da localização de cidadãos em todo o território nacional pela Agência Nacional de Inteligência (Abin) durante o governo Jair Bolsonaro (PL). O objetivo da CGU, segundo o jornal O Globo, é apurar a possível responsabilidade administrativa de servidores públicos no uso irregular da ferramenta de espionagem.

A utilização do software israelense FirstMile resultou em questionamentos internos da própria Abin pelo fato da agência não possuir autorização legal para acessar dados privados. O caso foi revelado pelo jornal O Globo

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O software irsralense FirstMile possibilitava monitorar e acompanhar até 10 mil proprietários de celulares a cada 12 meses, bastando apenas digitar os números dos contatos.

A ferramenta, desenvolvida pela empresa israelense Cognyte (ex-Verint), foi adquirida sem licitação por R$ 5,7 milhões em 2018, durante o governo MIchel Temer (MDB), e foi utilizada pela gestão Bolsonaro até 2021. A fabricante foi representada no Brasil por Caio Cruz, filho do general Santos Cruz, ex-ministro do governo Jair  Bolsonaro.

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