CGU nega mais prazo e Delta fica indefesa

Ministro Jorge Hage alegou que a solicitação da construtora tem "clara intenção protelatória"; empresa comprada por zero real por Joesley Batista a Fernando Cavendish fica sem defesa; classificação como inidônea é iminente

CGU nega mais prazo e Delta fica indefesa
CGU nega mais prazo e Delta fica indefesa (Foto: Edição/247)


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247, com Agência Brasil - A Controladoria-Geral da União (CGU) negou nesta terça-feira 22 pedido da Construtora Delta para aumentar o prazo de defesa no processo que pode impedir a empresa de firmar contratos com o Poder Público. O processo na CGU foi aberto no fim de abril para apurar a prática de irregularidades na execução de contratos com a administração federal e o prazo. O prazo vigente, portanto, encerra nesta terça-feira 22.

Segundo apurações da Polícia Federal (PF), a Delta integra rede criminosa montada pelo empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Os relatórios da PF indicam que os diretores da construtora recebiam informações privilegiadas sobre licitações públicas e, em troca, faziam pagamentos a empresas fantasma de Cachoeira.

A CGU informou, por meio de nota, que o ministro-chefe Jorge Hage negou o pedido para aumentar o prazo alegando que a solicitação da empreiteira tem "clara intenção protelatória". Segundo a nota, a empresa já havia conseguido dilatar o prazo anteriormente e recebeu cópia integral do processo nos formatos físico e eletrônico.

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Desta vez, o pedido de adiamento desta segunda-feira 21 foi apresentado pela holding J&F, que alegou precisar de mais tempo para defender a empreiteira, já que acaba de assumir o controle da empresa. O grupo também reclamou igualdade no tratamento, argumentando que, de forma geral, empresas que apresentam recursos obtêm de 30 a 90 dias (leia mais).

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