CGU: acordo de leniência aumenta chance de ressarcimento ao erário

O secretário-executivo da Controladoria-Geral da União (CGU), Carlos Higino Ribeiro de Alencar, defendeu os acordos de leniência negociados pelo órgão com empresas acusadas de corrupção na Lava Jato durante audiência na Câmara; ele argumentou que, caso a empresa entre em processo de falência ou recuperação judicial em decorrência da falta de crédito relacionada a esse tipo de investigação criminal, dificilmente os cofres públicos serão ressarcidos

O secretário-executivo da Controladoria-Geral da União (CGU), Carlos Higino Ribeiro de Alencar, defendeu os acordos de leniência negociados pelo órgão com empresas acusadas de corrupção na Lava Jato durante audiência na Câmara; ele argumentou que, caso a empresa entre em processo de falência ou recuperação judicial em decorrência da falta de crédito relacionada a esse tipo de investigação criminal, dificilmente os cofres públicos serão ressarcidos
O secretário-executivo da Controladoria-Geral da União (CGU), Carlos Higino Ribeiro de Alencar, defendeu os acordos de leniência negociados pelo órgão com empresas acusadas de corrupção na Lava Jato durante audiência na Câmara; ele argumentou que, caso a empresa entre em processo de falência ou recuperação judicial em decorrência da falta de crédito relacionada a esse tipo de investigação criminal, dificilmente os cofres públicos serão ressarcidos (Foto: Gisele Federicce)


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Agência Câmara - O secretário-executivo da Controladoria-Geral da União (CGU), Carlos Higino Ribeiro de Alencar, defendeu os acordos de leniência negociados pelo órgão com empresas acusadas de corrupção e formação de cartel pela Operação Lava Jato. Ele participa de audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Urbano.

Segundo Alencar, os acordos previstos na Lei Anticorrupção (12.846/13) permitem que o Poder Público seja ressarcido por eventuais desvios de recursos praticados por essas empresas. Ele argumentou que, caso a empresa entre em processo de falência ou recuperação judicial em decorrência da falta de crédito relacionada a esse tipo de investigação criminal, dificilmente os cofres públicos serão ressarcidos.

Ele deu como exemplo o caso da construtora Delta, acusada de formação de cartel e corrupção em obras públicas há quatro anos. "Até hoje a empresa não conseguiu sair dessa situação e não devolveu nada ao erário", disse.

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Para o secretário-executivo da CGU, o acordo de leniência não foi criado pela Lei Anticorrupção para salvar empresas. "Essa novidade na nossa legislação foi instituída por dois motivos principais: possibilitar que as empresas colaborem para o fim do ato ilícito das demais e permitir o ressarcimento aos cofres públicos", explicou.

Segundo ele, a mera expectativa do mercado de que a empresa investigada seja considerada inidônea e, assim, seja impedida de ser contratada pelo Poder Público, já faz com que suas atividades sejam comprometidas em função do corte de créditos.

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"A mera possibilidade de sanção cria uma chance muito grande de a empresa ficar impossibilitada de gerar caixa. Ela já enfrenta uma atuação cautelosa dos bancos e demais agentes", apontou.

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