CFM ataca novamente e pede investigação do Mais Médicos
O Conselho Federal de Medicina cobrou nesta quarta-feira, 18, investigação de denúncia de que o governo brasileiro teria criado o programa Mais Médicos para beneficiar o governo de Cuba, veiculada pelo Jornal da Band nessa terça-feira, 17; "CFM reafirma sua posição crítica com respeito ao Programa Mais Médicos por entender que se trata de iniciativa com evidente intenção política, visando o êxito eleitoral em curto prazo e em detrimento de legítimos e relevantes interesses sociais", completou.
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247 - Reportagem veiculada nessa terça-feira, 17, pelo Jornal da Band acusa o governo federal de criar o programa Mais Médicos para beneficiar financeiramente o governo de Cuba. A reportagem divulgou o audio de uma reunião de assessores do Mnistério da Saúde, em que aparece uma pessoa identificada como Maria Alice Fortunato supostamente articulando para beneficiar médicos cubanos em detrimento de profissionais de outros país. A matéria também critica vinda de assessores do governo cubano e o salário pago aos médicos pelo governo brasileiro.
O atual secretário de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde, Heider Aurélio Pinto, disse que não houve nenhuma intenção de mascarar o acordo com Cuba. "O Termo de Cooperação com a Opas [Organização Pan-americana de Saúde] é para trazer médicos cubanos para os programa Mais Médicos", afirmou.
O Conselho Federal de Medicina, que sempre criticou a execução do programa, cobrou investigação da denúncia mostrada na reportagem do Jornal da Band. "o Conselho Federal de Medicina (CFM) vem a público cobrar a apuração urgente e rigorosa dos indícios - apresentados pela imprensa - por parte dos órgãos de fiscalização e controle, como Ministério Público, Tribunal de Contas da União (TCU) e Congresso Nacional", diz o órgão em nota.
"O CFM reafirma sua posição crítica com respeito ao Programa Mais Médicos – manifestada desde seu anúncio - por entender que se trata de iniciativa com evidente intenção política, visando o êxito eleitoral em curto prazo e em detrimento de legítimos e relevantes interesses sociais", completou.
Veja aqui a reportagem sobre supostas irregularidades no Mais Médicos.
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