Centrais sindicais confirmam ato nacional unificado de 1º de Maio em São Paulo com Lula; veja pautas

Evento terá ato político e apresentações musicais, e será organizado pela CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB Intersindical Central da Classe Trabalhadora e Pública

Ato de centrais sindicais e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Ato de centrais sindicais e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: ROBERTO PARIZOTTI | Ricardo Stuckert)


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247 - As Centrais Sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB Intersindical Central da Classe Trabalhadora e Pública estão organizando, pelo quinto ano consecutivo, o ato nacional do Dia do Trabalhador e da Trabalhadora. O evento será realizado no Vale do Anhangabaú, região central de São Paulo, a partir das 10h, do dia 1º de maio, sob o tema "Emprego, Direitos, Renda e Democracia".

O evento terá dois momentos distintos. A partir das 10h, acontecerá o ato político com as falas de lideranças sindicais, convidados e convidadas que representam o movimento popular e a sociedade civil organizada, parlamentares, ministros e autoridades do governo federal e lideranças partidárias. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou presença no ato político, que também será transmitido nas redes sociais e canais do Youtube das Centrais Sindicais e seus entes.

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A partir das 14h, serão realizadas apresentações musicais de artistas como Zé Geraldo, Leci Brandão e convidados, Toninho Geraes e Almirzinho, Dexter, Edi Rock, MC Sofia, Ilú Obá de Min, Arnaldo Tifu, DJ Cranmarry, Samantha Schmütz & Gêmeos da série Sintonia.

Para garantir a segurança do público, o acesso à área do evento será único, pela lateral da Avenida São João, em frente à Praça Pedro Lessa (Praça do Correio), com pórticos com detectores de metais e revista em bolsas e mochilas.

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Toda a área será cercada por tapumes, conforme exigência da administradora do Vale do Anhangabaú. A entrada de ambulantes no espaço reservado ao público está proibida, bem como a entrada de objetos cortantes, perfurantes, rígidos, fogos de artifício, latas e garrafas (inclusive plásticas). As bebidas vendidas nos quiosques da concessionária da área do evento serão servidas diretamente em copos, como em estádios de futebol. Haverá dois pontos das centrais para distribuição de água potável.

O evento contará com 400 seguranças privados, além do contingente policial destacado pelos órgãos públicos de segurança, 300 banheiros químicos e dois postos médicos (um próximo à lateral do palco e outro na confluência da São João com o Anhangabaú, em frente à Agência dos Correios). A organização do evento espera receber milhares de trabalhadores e trabalhadoras de todo o país.

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 Para quem irá de Metro - Estação São Bento - Linha 1 / Azul do metrô (saída para o Vale do Anhangabaú). O melhor para quem for de Metro é descer na estação que dá acesso à avenida São João.

15 PAUTAS DAS CENTRAIS

Neste 1º de Maio, as Centrais Sindicais mobilizaram as suas bases com materiais que destacaram 15 pautas prioritárias. São elas:

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1. Valorização do salário mínimo

A Política de Valorização do Salário Mínimo tem impacto positivo direto no bolso do trabalhador, na economia do país, melhorando também o poder de compra dos aposentados e pensionistas da previdência social. Quando a população ganha mais, consome mais e a indústria e o campo produzem mais, gerando mais empregos.

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2. Fim dos juros extorsivos

Juros altos só trazem dívida ao trabalhador. Quem gosta são os bancos. Com os juros mais baixos o endividamento das famílias diminui e com menos dívidas, o brasileiro consome mais e melhor, mais consumo gera mais produção e mais empregos.

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3. Fortalecimento da Negociação Coletiva

Direito fundamental no trabalho, a negociação coletiva cria regras da relação entre trabalhadores e patrões. Sindicatos fortes resultam em acordos coletivos fortes.

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4. Mais empregos e renda

Somente com emprego de qualidade, a renda do trabalhador melhora e o país cresce. Mais de 12 milhões de trabalhadoras e trabalhadores brasileiros não têm carteira assinada, 40 milhões estão na informalidade.

5. Direitos para todos

A luta das Centrais é por toda a classe trabalhadora, sindicalizada ou não. Trabalho decente e empregos de qualidade para todos os brasileiros e brasileiras garantem uma sociedade mais igual e mais justa, democrática e soberana.

6. Convenção 156 OIT

Pela igualdade de oportunidades e tratamento para mulheres e homens trabalhadores que se desdobram entre trabalho e família. As mulheres sofrem mais com o desemprego que os homens porque acumulam mais jornadas, engravidam, cuidam dos filhos e são demitidas por isso. Isso tem de mudar.

7. Trabalho igual, salário igual

Mulheres ganham até 30% menos do que os homens na mesma função. Essa disparidade acontece mesmo quando trabalhadoras e trabalhadores têm a mesma escolaridade, mesma idade e mesma cargo.

8. Aposentadoria digna

As Centrais Sindicais propõem série de medidas para melhorar a qualidade do atendimento a aposentados e pensionistas da Previdência Social.

9. Valorização do servidor e da servidora público

A servidora e o servidor público estão na linha de frente de serviços indispensáveis ao povo brasileiro. O que teria sido do Brasil na pandemia sem os serviços públicos. O trágico número de 700 mil mortes, a maior parte causada pelo negacionismo e incompetência do governo derrotado, teria sido ainda maior.

10. Regulamentação do trabalho por aplicativos

Trabalhadores e trabalhadoras por aplicativos não têm nenhum direito trabalhista nem previdenciário. Vamos mudar isso. A luta das Centrais Sindicais conquistou espaço de diálogo e negociação entre trabalhadores(as), empresas e governo, para regular as relações de trabalho nas empresas que oferecem serviços de entrega e condução por aplicativos.

11. Em defesa das empresas públicas

Governos passados venderam empresas públicas e o povo pagou a conta. Toda vez que o Brasil cresceu foi impulsionado pelas empresas públicas e estatais. Por isso, as Centrais Sindicais são contra as privatizações, que o governo passado fez, vendendo o patrimônio público a troco de banana.

12. Revogação dos marcos regressivos da legislação trabalhista

A reforma trabalhista de 2017 levou ao aumento da precarização, do bico, do desemprego. Só foi boa para patrão. Essa reforma causou um retrocesso, com mais informalidade, desemprego, precarização e terceirização do trabalhador e da trabalhadora e, portanto, menos direitos.

13. Fortalecimento da democracia

Derrotamos quem ameaçava nossa democracia, agora é fortalecer assa luta. O golpe de 2016, que tirou uma presidenta legítima, seguido da eleição de um governo de ultradireita colocaram a democracia brasileira em risco. Começamos a mudar essa história com a vitória de 2022.

14. Revogação do “novo” ensino médio

Porque desqualifica e prejudica os alunos, esvazia e rebaixa a qualidade de ensino. A unidade entre estudantes, professores, pais e mães e trabalhadores e trabalhadoras dos vários segmentos da sociedade é essencial para derrotar essa proposta que cria uma escola sem conteúdo com prejuízos aos alunos.

15. Desenvolvimento sustentável com geração de empregos de qualidade

Crescer e gerar empregos, sempre respeitando o Planeta porque uma hora a conta chega. O desenvolvimento produtivo do país tem que acontecer com o fortalecimento da indústria nacional e da agricultura de forma sustentável.

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