Catta Preta deve dizer que fugiu por se sentir ameaçada
Advogada Beatriz Catta Preta, que conduziu 9 das 17 delações da Lava Jato, se mudou para Miami (EUA), após o lobista Julio Camargo mudar sua versão e dizer ter pago US$ 5 milhões em propina ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); desde então, começou a ser questionada, em requerimento do integrante da CPI da Petrobras, o deputado Celso Pansera (PMDB-RJ), sobre a origem do dinheiro que recebeu como pagamento dos réus da operação; em outro pedido, dirigido a uma juíza do Paraná, exigiu a lista de todos os clientes de criminalista
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247 - A advogada Beatriz Catta Preta promete esclarecer ‘em breve’ o motivo de ter se mudado para Miami, deixando para trás todos os seus clientes no Brasil.
De acordo com a colunista Mônica Bergamo, interlocutores da advogada dizem que ela deve dizer que se sente ameaçada no país.
A advogada conduziu 9 das 17 delações da operação Lava Jato. Ela comunicou ao juiz Sérgio Moro que largou as defesas do ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco e do ex-executivo da Toyo Setal Augusto de Mendonça.
A magistrada deixou a operação após o lobista Julio Camargo mudar sua versão e dizer ter pago US$ 5 milhões em propina ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Desde então, começou a ser questionada, em requerimento do integrante da CPI da Petrobras, o deputado Celso Pansera (PMDB-RJ), sobre a origem do dinheiro que recebeu como pagamento dos réus da Lava Jato. Em outro pedido, dirigido a uma juíza do Paraná, exigiu a lista de todos os clientes de criminalista.
Na última sexta-feira, Catta Preta postou na página de seu escritório, no Facebook, mensagem enigmática: "Cada pessoa, escreveu John Rawls, possui uma inviolabilidade fundada na Justiça que nem o bem-estar da sociedade como um todo pode sobrepor. Portanto numa sociedade justa os direitos assegurados pela Justiça não estão sujeitos à barganha política ou ao cálculo dos interesses sociais" (leia mais).
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