"Catraca livre evitaria o caos", diz sindicalista

Presidente do Sindicato dos Metroviários atribui dia caótico na maior cidade do país a intransigência do governo do Estado; "Greve não é político-partidária", sustenta Altino Prazeres; governador chamou sindicalistas de "irresponsáveis" e atribuiu ação a "grupelhos"; oito mil metroviários aderiram; congestionamentos somaram 230 km; população duramente punida; atrasos generalizados no trabalho

"Catraca livre evitaria o caos", diz sindicalista
"Catraca livre evitaria o caos", diz sindicalista (Foto: Edição/247)


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Aline Oliveira _247- Enquanto aguardava, por volta das 12h30, início de audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), o presidente do Sindicato dos Metroviários falou com o 247. "Estou  com a expectativa boa no sentido de que a empresa possa apresentar uma proposta que resolva a nossa greve e atender às solicitações", disse Altino de Melo Prazeres Júnior ao 247.

Sobre o fato de o metrô não ter acatado a decisão do TRT-2 (Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região) de manter em funcionamento o metrô nos horários de pico, Altino declarou que "o tal do funcionamento em horário de pico não existe nem quando está tudo normal. É difícil de ocorrer. Agora de qualquer forma, a solicitação que o sindicato fez foi a de deixar a catraca livre. Pedimos: deixa o metrô livre, a gente trabalha normalmente e enquanto isso a gente tenta negociar. A gente propôs, mas não foi aceito", declarou.

O presidente do sindicato ainda rebateu declaração do Governador Geraldo Alckmin de que a greve tinha fundo político-partidário. "Isso não tem nada a ver. O Alckmin devia ser preocupar com a superlotação e com o problema da categoria", declarou.

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Os metroviários reivindicam 5,13% de reajuste salarial -- 14,99% de aumento real --, vale-alimentação de R$ 280,45 e reajuste de 23,44% no vale-refeição, além de equiparação salarial, jornada de 36 horas semanais de trabalho, adicional de periculosidade sobre todos os vencimentos, adicional de risco de vida de 30%, plano de saúde acessível para os aposentados e reintegração dos demitidos em 2007.

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