Carrefour vai exigir câmeras corporais em seguranças após episódio de agressão a casal negro em loja do grupo
A empresa também informou que, até o fim deste mês, todos os profissionais que atuam nas lojas do grupo vão receber treinamento focado no atendimento a clientes
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - O Grupo Carrefour informou, nesta quarta-feira (17,) que vai exigir que seguranças em seus supermercados usem câmeras corporais também quando em áreas externas das lojas, após registrar, na Bahia, mais um caso de violência contra pessoas negras, no início deste mês.
No último dia 5, em uma unidade do supermercado Big Bompreço, pertencente ao grupo Carrefour, em Salvador, um casal negro foi ofendido e agredido por seguranças no local após supostamente furtar pacotes de leite em pó.
"Seguimos absolutamente comprometidos com o combate ao racismo em todas as unidades do grupo", declarou Stéphane Maquaire, presidente do Carrefour.
A empresa também informou que, até o fim de maio, todos os profissionais que atuam nas lojas do grupo vão receber treinamento focado no atendimento a clientes.
O caso do mais recente ato de crueldade envolvendo o Carrefour é investigado pela Polícia Civil. O Ministério Público apura se houve crime de racismo no episódio.
Desde 2021, segundo a empresa, seguranças são obrigados a usarem câmeras corporais no interior de lojas. A implementação da medida veio após assassinato de João Alberto Silveira de Freitas, espancado até a morte por seguranças de um supermercado da rede em Porto Alegre (RS).
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247