Cardozo rebate declaração de juiz da Lava Jato

Segundo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em nenhum momento recebeu de advogados de executivos presos na Operação Lava Jato qualquer solicitação para que se envolvesse nas apurações: “Caso tivesse recebido qualquer solicitação a respeito, em face da sua imoralidade e manifesta ilegalidade, teria tomado de pronto as medidas apropriadas para punição de tais condutas indevidas”; juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, disse que agenda com advogados é “intolerável”

Segundo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em nenhum momento recebeu de advogados de executivos presos na Operação Lava Jato qualquer solicitação para que se envolvesse nas apurações: “Caso tivesse recebido qualquer solicitação a respeito, em face da sua imoralidade e manifesta ilegalidade, teria tomado de pronto as medidas apropriadas para punição de tais condutas indevidas”; juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, disse que agenda com advogados é “intolerável”
Segundo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em nenhum momento recebeu de advogados de executivos presos na Operação Lava Jato qualquer solicitação para que se envolvesse nas apurações: “Caso tivesse recebido qualquer solicitação a respeito, em face da sua imoralidade e manifesta ilegalidade, teria tomado de pronto as medidas apropriadas para punição de tais condutas indevidas”; juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, disse que agenda com advogados é “intolerável” (Foto: Roberta Namour)


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247 - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, rebateu nesta quarta-feira (18), por meio de nota oficial, a declaração do juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba. Segundo o magistrado, é “intolerável” o fato de advogados de executivos presos na Operação Lava Jato procurarem o ministro para discutir ações penais e decisões judiciais.

No comunicado, Cardozo diz que é “dever” de qualquer funcionário público, inclusive ministros, receber “advogados no regular exercício da profissão conforme determina o Estatuto da Advocacia”.

Segundo ele, em nenhum momento, recebeu qualquer solicitação para que se envolvesse nas apurações.

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“Caso tivesse recebido qualquer solicitação a respeito, em face da sua imoralidade e manifesta ilegalidade, teria tomado de pronto as medidas apropriadas para punição de tais condutas indevidas”, completou o ministro.

O ministro afirma que a única audiência concedida para advogados de empreiteiras envolvidas na investigação foi realizada no dia 5 de fevereiro e foi registrada na agenda pública e em ata.

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“A empresa Odebrecht, na oportunidade, noticiou a ocorrência de duas eventuais irregularidades que exigiriam providências do Ministério da Justiça, não guardando nenhuma pertinência com quaisquer decisões judiciais tomadas no caso. Essas irregularidades ensejaram a apresentação formal pela empresa de duas representações que se encontram em tramitação no Ministério da Justiça”, disse o ministro.

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