Cardozo: PF e Interpol atuam em busca de Pizzolato
Ministro da Justiça diz que um pedido de extradição ao governo italiano não foi descartado, mas que "há um rito processual" para isso; "Há uma perspectiva de diálogo com o STF e o Ministério Público para que isso ocorra. Para tanto, precisamos localizá-lo, precisamos saber de seu paradeiro"
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Agência Senado - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta quinta-feira (21) que a Polícia Federal está atuando em conjunto com a Interpol para, em diálogo com o Poder Judiciário e o Ministério Público, investigar se o ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato está mesmo na Itália. Um pedido de extradição não foi descartado. Pizzolato, condenado no processo do mensalão, é considerado foragido pela Justiça brasileira por não ter se apresentado na data em que deveria dar início ao cumprimento da pena.
O ministro foi questionado pela imprensa sobre o assunto após audiência pública de que participou na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado.
- Há um rito processual para o processo de extradição. Há uma perspectiva de diálogo com o STF [Supremo Tribunal Federal] e o Ministério Público para que isso ocorra. Para tanto, precisamos localizá-lo, precisamos saber de seu paradeiro, precisamos de uma série de providências preliminares para que qualquer pedido possa ser feito – informou.
Durante a audiência pública na CRA, o líder do PT no Senado, senador Wellington Dias (PI), fez um apelo em prol do ex-presidente do PT, deputado José Genoino, também condenado no processo do mensalão, que está preso e precisa de cuidados médicos.
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