Cardozo: Orçamento com déficit mostra transparência

“O que se esperava que o governo fizesse? Que maquiasse números? Errado. Quando você vem e se abre para a sociedade, se abre para o Congresso Nacional na perspectiva de mostrar: esses são os números, essa é a nossa realidade, vamos encontrar saídas. Acho que é o caminho mais saudável para o país”, afirmou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, nesta segunda (31)  

“O que se esperava que o governo fizesse? Que maquiasse números? Errado. Quando você vem e se abre para a sociedade, se abre para o Congresso Nacional na perspectiva de mostrar: esses são os números, essa é a nossa realidade, vamos encontrar saídas. Acho que é o caminho mais saudável para o país”, afirmou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, nesta segunda (31)
 
“O que se esperava que o governo fizesse? Que maquiasse números? Errado. Quando você vem e se abre para a sociedade, se abre para o Congresso Nacional na perspectiva de mostrar: esses são os números, essa é a nossa realidade, vamos encontrar saídas. Acho que é o caminho mais saudável para o país”, afirmou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, nesta segunda (31)   (Foto: Valter Lima)


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Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse hoje (31) que a previsão de déficit presente no Projeto de Lei do Orçamento Anual (PLOA) mostra que o governo está sendo transparente. Segundo Cardozo, as soluções para a falta de recursos deverão ser encontradas dialogando com a sociedade e com todos os setores políticos.

“O governo está sendo absolutamente transparente, ou seja, eu tenho lá um Orçamento, dentro daquilo que eu arrecado, dentro daquilo que eu posso gastar, e tenho que discutir com a sociedade brasileira as alternativas”, disse o ministro no Fórum Exame, evento com empresários na capital paulista.

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“O que se esperava que o governo fizesse? Que maquiasse números? Errado. Quando você vem e se abre para a sociedade, se abre para o Congresso Nacional na perspectiva de mostrar: esses são os números, essa é a nossa realidade, vamos encontrar saídas. Acho que é o caminho mais saudável para o país”, acrescentou.

O ministro disse ainda que o governo deverá cortar gastos e adequar suas contas. Ele minimizou a intenção do governo de criar um imposto específico para a saúde, como foi a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). “Houve uma discussão interna sobre isso, se seria tecnicamente bom, se seria politicamente aceitável, e isso foi colocado como se já tivesse sido encaminhado um projeto e retirado. Não, nada foi encaminhado e retirado. Era uma discussão que se fez internamente no governo”, afirmou.

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Mais cedo, no mesmo evento, o vice-presidente da República, Michel Temer, disse que o governo abandonou a ideia do retorno da CPMF, cuja reativação foi discutida “de última hora”, e "muitas vozes" se levantaram contra. “Precisamos preparar o ambiente, ou teremos derrotas fragorosas no Congresso”, disse. “O que a sociedade não aplaude é o retorno repentino da CPMF”.

Temer disse também que o projeto de lei orçamentária de 2016, com a previsão de déficit, mostra transparência absoluta do governo. “Não há maquiagem nas contas”, afirmou.

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