Cardozo: falta informação unificada para segurança

Em audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, ministro da Justiça atribui má gestão estadual na área de segurança pública à falta de estatísticas sobre o tema; José Eduardo Cardozo também comentou que Ministério da Justiça está discutindo a criação de um corpo permanente de polícia nas fronteiras

Cardozo: falta informação unificada para segurança
Cardozo: falta informação unificada para segurança (Foto: Wilson Dias/ABr)


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Karine Melo
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, atribuiu a má gestão estadual na área de segurança pública à falta de estatísticas sobre o tema. Segundo ele, são frequentes as subnotificações de crimes em diversas regiões do país..

Durante audiência pública, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, hoje (15), Cardozo avaliou que falta uma metodologia unificada nos estados e que isso dificulta o desenvolvimento de políticas públicas na área. Em alguns estados, segundo ele, o principal indicador de violência (homicídio) é estudado por dados do Sistema Único de Saúde (SUS).

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Uma das apostas do ministério para resolver o problema é o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas (Sinesp), aprovado em 2012 pelo Congresso Nacional. A expectativa é que o Sistema esteja funcionando em todos os estados até 2014.

O novo sistema disponibilizará informações dentro de um modelo padronizado, com dados em tempo real. Os estados que não aderirem à base de dados não receberão recursos para segurança publica. "Isso é para que a distribuição de verba não seja feita com base em critérios políticos", explicou o ministro.

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Fronteiras

Cardozo reconheceu que a fixação de policiais em áreas de fronteiras é uma tarefa difícil. Segundo ele, o custo alto e a dificuldade de moradia e de os policiais visitarem os parentes são fatores que contribuem para a rotatividade do efetivo nesses locais.

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Sem dar detalhes, Cardozo adiantou que o Ministério da Justiça está discutindo a criação de um corpo permanente de polícia nas fronteiras. As declarações foram feitas durante audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

Para incentivar policias federais a atuar em áreas limítrofes, o ministro lembrou que está em discussão na Câmara dos Deputados um projeto que cria um adicional de fronteira. A mesma proposta prevê a construção de residencias nesses locais. Segundo o ministro, a proposta enfrenta dificuldades porque alguns deputados querem incluir outros policiais, além dos federais, no texto.

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Edição: Talita Cavalcante

 

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