Cardozo diz que é leviano ligar morte à Monte Carlo

Ministro José Eduardo Cardozo, da Justiça, pede rigor nas investigações e diz que é precipitado relacionar o assassinato do agente da PF Wilton Tapajós a sua atuação na Operação que prendeu Carlos Cachoeira; CPI participa das apurações; ele morreu com dois tiros na cabeça ontem, em Brasília

Cardozo diz que é leviano ligar morte à Monte Carlo
Cardozo diz que é leviano ligar morte à Monte Carlo (Foto: Edição/247)


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Agência Brasil - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse hoje (18) que pediu à Polícia Federal (PF) rigor na apuração do assassinato do agente Wilton Tapajós Macedo, ocorrido nesta terça-feira 17. Cardozo disse que antes da apuração dos fatos é precipitado relacionar o crime à participação do agente em operações da PF.

"Não vou afirmar nem que há indícios nem que não há [da relação do crime e com a participação do agente em operações] porque qualquer afirmação neste momento seria absolutamente leviana. Estamos tentando elucidar esse assassinato", disse. "Vamos aprofundar as investigações e, a partir do que for apurado, tomar as providências", completou o ministro após participar de evento no Ministério da Justiça.

O agente da Polícia Federal Wilton Tapajós Macedo foi morto com dois tiros na cabeça na tarde de ontem, no Cemitério Campo da Esperança, em Brasília, quando visitada o túmulo dos pais. A Polícia Civil fez uma perícia no local nesta manhã.

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A Federação Nacional dos Policiais Federais divulgou nota em que lamenta a morte do agente e diz acreditar que as investigações conduzidas pela Polícia Civil do Distrito Federal e pela Polícia Federal apontarão os responsáveis pelo crime. Na nota, a federação também avalia que neste momento é precipitado indicar o que possa ter motivado o assassinato.

CPMI vai acompanhar investigações

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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira vai acompanhar as investigações sobre a morte de Tapajós. Hoje, o presidente da Comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), disse que designou policiais federias que estão a serviço da investigação do Congresso para acompanhar o caso.

Vital do Rêgo não descartou a possibilidade de a morte do policial federal entrar na pauta de investigação da CPMI. "É um caso da polícia inicialmente, mas já acionei os policiais federais que estão à disposição da CPMI. Eles vão acompanhar os procedimentos de investigação e vão, diuturnamente, prestar esclarecimentos à esta presidência", disse Vital.

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Segundo ele, caso as investigações apontem que a morte tem ligação com o esquema montado pelo empresário goiano Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira – preso em Brasília –, a CPMI tomará as atitudes necessárias. "De acordo com o desenrolar dos fatos, esta presidência vai tomar as atitudes. Se houver ligação com o foco da CPMI, vamos tomar as atitudes necessárias."

Wilton Tapajós atuou na Operação Monte Carlo que investigou um esquema de jogos ilegais em Goiás, comandado por Cachoeira.

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