Camilo Santana desmente bolsonarista Gustavo Gayer, que divulgou fake news sobre escolas cívico-militares (vídeo)

Parlamentar mentiu ao dizer que relatório do Inep apontava superioridade das escolas cívico-militares sobre as escolas tradicionais e foi desmentido pelo ministro

Camilo Santana e Gustavo Gayer
Camilo Santana e Gustavo Gayer (Foto: Reprodução)


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247 - Voltou a viralizar nas redes sociais um vídeo no qual o ministro da Educação, Camilo Santana, desmente uma informação falsa proferida pelo deputado bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO) sobre as escolas cívico-militares, cujo programa vou revogado pelo governo federal. 

Durante audiência pública na Comissão de Educação da Câmara, em abril deste ano, Gayer disse que tinha em mãos um “relatório do Inep” que mostrava que “os resultados das escolas cívico-militares eram sempre melhores que das escolas tradicionais”.

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O ministro da Educação rebateu o parlamentar. “Vocês apresentaram um dado aqui de uma avaliação do Inep. Essa avaliação não é do Inep. Não é do Inep. Essa avaliação foi feita por uma comissão no governo passado, da diretoria das escolas cívico-militares, inclusive com dados de 2017. O dado que vocês mostram aqui da escola”, afirmou Camilo Santana. 

Assista: 

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O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares foi criado por decreto de Jair Bolsonaro em setembro de 2019, primeiro ano do então governo. Em abril de 2023, já sob o governo Lula, o ministro da Educação, Camilo Santana, participou de na sessão da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e falou sobre o programa.

Na ocasião, não disse que a pasta extinguiria o modelo, mas que “não será nem prioridade nem estratégia do MEC, neste governo, criar novas escolas” (cívico-militares). Afirmou ainda que “a adesão a esse programa foi mínima”, e representou 0,28% das escolas.

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Segundo o ministro da Educação, foram disponibilizados recursos de R$ 98 milhões, mas os estados e municípios gastaram apenas 0,24% das verbas nessa política. “Só foi executado o que nós passamos para o Ministério da Defesa”, disse Santana na ocasião.

A ideia era que haveria 216 escolas cívico-militares até 2023. No cadastro do MEC há 215 unidades “já implementadas ou em implementação”.  (*Com informações da RBA)

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