Camargo oferece R$ 500 mi. MP quis R$ 2 bilhões

Após dois meses de negociações, fracassa o acordo de delação premiada da Camargo Corrêa com procuradores da Lava Jato devido ao alto valor da multa exigida pelo Ministério Público; acerto de leniência poderia evitar que a empresa presidida por Dalton Avancini fosse declarada inidônea, o que a impediria de disputar outros contratos públicos; executivos presos ainda podem negociar acordos para reduzir pena 

Após dois meses de negociações, fracassa o acordo de delação premiada da Camargo Corrêa com procuradores da Lava Jato devido ao alto valor da multa exigida pelo Ministério Público; acerto de leniência poderia evitar que a empresa presidida por Dalton Avancini fosse declarada inidônea, o que a impediria de disputar outros contratos públicos; executivos presos ainda podem negociar acordos para reduzir pena 
Após dois meses de negociações, fracassa o acordo de delação premiada da Camargo Corrêa com procuradores da Lava Jato devido ao alto valor da multa exigida pelo Ministério Público; acerto de leniência poderia evitar que a empresa presidida por Dalton Avancini fosse declarada inidônea, o que a impediria de disputar outros contratos públicos; executivos presos ainda podem negociar acordos para reduzir pena  (Foto: Roberta Namour)


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247 – Fracassou a tentativa de acordo entre a Camargo Corrêa e o Ministério Público. Citada na operação Lava Jato, a empreiteira presidida por Dalton Avancini negociava há quase dois meses um acerto de leniência com procuradores para evitar que fosse declarada inidônea, para poder disputar outros contratos públicos.

O valor da multa exigida pelo MP, no entanto, foi o empecilho do acordo. A Camargo Corrêa ofereceu R$ 500 milhões, mas a Procuradoria exigia inicialmente R$ 2 bilhões.

Agora, resta aos executivos presos da empreiteira negociar um acordo de delação premiada para alcançar pena menor.

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Além de Avancini, dois integrantes da cúpula da Camargo Corrêa estão presos na Polícia Federal de Curitiba há três meses: João Auler, presidente do conselho de administração e Eduardo Leite, vice-presidente da empreiteira.

Leia aqui reportagem de Mario Cesar Carvalho sobre o assunto.

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