Camargo oferece R$ 500 mi. MP quis R$ 2 bilhões
Após dois meses de negociações, fracassa o acordo de delação premiada da Camargo Corrêa com procuradores da Lava Jato devido ao alto valor da multa exigida pelo Ministério Público; acerto de leniência poderia evitar que a empresa presidida por Dalton Avancini fosse declarada inidônea, o que a impediria de disputar outros contratos públicos; executivos presos ainda podem negociar acordos para reduzir pena
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247 – Fracassou a tentativa de acordo entre a Camargo Corrêa e o Ministério Público. Citada na operação Lava Jato, a empreiteira presidida por Dalton Avancini negociava há quase dois meses um acerto de leniência com procuradores para evitar que fosse declarada inidônea, para poder disputar outros contratos públicos.
O valor da multa exigida pelo MP, no entanto, foi o empecilho do acordo. A Camargo Corrêa ofereceu R$ 500 milhões, mas a Procuradoria exigia inicialmente R$ 2 bilhões.
Agora, resta aos executivos presos da empreiteira negociar um acordo de delação premiada para alcançar pena menor.
Além de Avancini, dois integrantes da cúpula da Camargo Corrêa estão presos na Polícia Federal de Curitiba há três meses: João Auler, presidente do conselho de administração e Eduardo Leite, vice-presidente da empreiteira.
Leia aqui reportagem de Mario Cesar Carvalho sobre o assunto.
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