Camargo Corrêa deve aceitar delação premiada

Gigante Camargo Corrêa, cujo presidente Dalton Avancini e a cúpula estão presos pela Polícia Federal no Paraná desde novembro, pode se tornar a primeira das grandes empreiteiras a contar o que sabe ao Ministério Público Federal sobre a Lava Jato; obras da usina hidrelétrica de Belo Monte devem ser objeto da delação 

Gigante Camargo Corrêa, cujo presidente Dalton Avancini e a cúpula estão presos pela Polícia Federal no Paraná desde novembro, pode se tornar a primeira das grandes empreiteiras a contar o que sabe ao Ministério Público Federal sobre a Lava Jato; obras da usina hidrelétrica de Belo Monte devem ser objeto da delação 
Gigante Camargo Corrêa, cujo presidente Dalton Avancini e a cúpula estão presos pela Polícia Federal no Paraná desde novembro, pode se tornar a primeira das grandes empreiteiras a contar o que sabe ao Ministério Público Federal sobre a Lava Jato; obras da usina hidrelétrica de Belo Monte devem ser objeto da delação  (Foto: Roberta Namour)


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247 – Em negociação desde o ano passado, a Camargo Corrêa deve ser a primeira grande empreiteira a aceitar o acordo de delação premiada proposto pelo Ministério Público na operação Lava Jato.

O presidente, Dalton Avancini, e a cúpula da companhia estão presos pela Polícia Federal no Paraná desde novembro, e podem contar o que sabem sobre o esquema, segundo a colunista Mônica Bergamo.

As obras da usina hidrelétrica de Belo Monte, tocadas por consórcio integrado pela Camargo Corrêa, devem ser objeto da delação. Eventuais denúncias, no entanto, não afetariam o atual ritmo das obras.

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O acordo demorou a sair porque as duas partes não se acertavam sobre o teor da delação. Segundo a jornalista, os procuradores chegaram a exigir que a Camargo Corrêa fizesse revelações sobre outra investigação, a Castelo de Areia, de crimes financeiros envolvendo políticos e a empresa. Essa operação foi anulada na Justiça, que considerou que as provas que deram início a ela eram ilícitas.

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