Câmara: MPF acessou dados de todos os deputados ao investigar Cunha

 O Centro de Informática da Câmara Federal informou, por meio de nota, que o Ministério Público Federal (MPF) teve acesso aos dados dos computadores de todos os usuários da Casa, mas utilizou apenas os registros do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e da ex-deputada Solange Almeida, aliada do parlamentar; ontem, ele havia dito que caso a informação de que tinha conhecimento fosse errônea, ele iria responsabilizar os responsáveis, além de se descupar pela falha

 O Centro de Informática da Câmara Federal informou, por meio de nota, que o Ministério Público Federal (MPF) teve acesso aos dados dos computadores de todos os usuários da Casa, mas utilizou apenas os registros do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e da ex-deputada Solange Almeida, aliada do parlamentar; ontem, ele havia dito que caso a informação de que tinha conhecimento fosse errônea, ele iria responsabilizar os responsáveis, além de se descupar pela falha
 O Centro de Informática da Câmara Federal informou, por meio de nota, que o Ministério Público Federal (MPF) teve acesso aos dados dos computadores de todos os usuários da Casa, mas utilizou apenas os registros do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e da ex-deputada Solange Almeida, aliada do parlamentar; ontem, ele havia dito que caso a informação de que tinha conhecimento fosse errônea, ele iria responsabilizar os responsáveis, além de se descupar pela falha (Foto: Paulo Emílio)


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247 - O Centro de Informática da Câmara Federal informou, por meio de nota, que o Ministério Público Federal (MPF) teve acesso aos dados dos computadores de todos os usuários da Casa, mas utilizou apenas os registros do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e da ex-deputada Solange Almeida, que agora é prefeita do município de Rio Bonito (RJ).

A nota do Centro de Informática da Câmara, divulgada nesta quinta-feira (20), deve atiçar ainda mais os ânimos de Cunha e do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Nesta quarta-feira Janot qualificou como levianas e inverídicas as afirmações feitas por Cunha apontando que, durante a diligência autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da Operação Lava Jato, houve acesso aos computadores e documentos dos 513 parlamentares da Casa. Irritado, Cunha pediu que o Departamento de Informática se pronunciasse sobre a busca.

Segundo a nota do diretor do Centro de Informática, Guilherme D'Amato, a diligência "foi conduzida pelo Ministério Público federal e realizada por servidores da Casa, em equipamentos da Câmara dos Deputados, e nos estritos limites da ordem judicial". Ainda segundo a nota, " O resultado do processamento, que continha apena os dados solicitados, foi gravado em mídia (CD), observado o devido sigilo”. Nesta quinta-feira, Cunha limitou-se a dizer que a "nota falava por si".

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Ontem, ele havia dito que caso a informação de que tinha conhecimento fosse errônea, ele iria responsabilizar os responsáveis, além de se descupar pela falha. "Vamos provar que efetivamente os dados coletados aquele dia eram de todos os deputados. Se ele (Rodrigo Janot) desprezou, ou devolveu os dados e apenas utilizou os dados que lhe interessava, não significa que quando fizeram a busca e apreensão, não coletaram. Se não for correta essa informação, vou responsabilizá-los pela informação incorreta e pedirei desculpas", afirmou

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