Calmon: Juiz do caso Eike desmoraliza o Judiciário

Para a ex-corregedora Eliana Calmon, que denunciou a existência de "bandidos de toga" em 2011, o flagrante do juiz federal Flávio Roberto de Souza ao volante do Porsche de Eike Batista mancha o Judiciário: "Isso deixa o juiz em situação de suspeição e atenta contra a credibilidade da Justiça, que deve ser preservada"; o colunista Bernardo Mello Franco também diz que caso demonstra que há algo errado quando um juiz aparenta invejar o padrão de vida de um réu rico e famoso

Para a ex-corregedora Eliana Calmon, que denunciou a existência de "bandidos de toga" em 2011, o flagrante do juiz federal Flávio Roberto de Souza ao volante do Porsche de Eike Batista mancha o Judiciário: "Isso deixa o juiz em situação de suspeição e atenta contra a credibilidade da Justiça, que deve ser preservada"; o colunista Bernardo Mello Franco também diz que caso demonstra que há algo errado quando um juiz aparenta invejar o padrão de vida de um réu rico e famoso
Para a ex-corregedora Eliana Calmon, que denunciou a existência de "bandidos de toga" em 2011, o flagrante do juiz federal Flávio Roberto de Souza ao volante do Porsche de Eike Batista mancha o Judiciário: "Isso deixa o juiz em situação de suspeição e atenta contra a credibilidade da Justiça, que deve ser preservada"; o colunista Bernardo Mello Franco também diz que caso demonstra que há algo errado quando um juiz aparenta invejar o padrão de vida de um réu rico e famoso (Foto: Roberta Namour)


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247 - Para a ex-corregedora Eliana Calmon, o flagrante do juiz Flávio Roberto de Souza, da 3ª Vara Federal Criminal do Rio, ao volante do Porsche de Eike Batista desmoraliza o Poder Judiciário: "Isso deixa o juiz em situação de suspeição e atenta contra a credibilidade da Justiça, que deve ser preservada."

Para ela, que sacudiu a magistratura ao denunciar a existência de "bandidos de toga" em 2011, o uso privado dos veículos afronta as regras do Conselho Nacional de Justiça para a manutenção de bens apreendidos.

Segundo o colunista Bernardo Mello Franco, mais do que isso, caso demonstra que há algo errado quando um juiz aparenta invejar o padrão de vida de um réu rico e famoso. “O salário-base da carreira é de R$ 27,5 mil, segundo tabela do Conselho da Justiça Federal. É o suficiente para viver com conforto e julgar com independência, mesmo sem pilotar um Porsche”, diz (leia aqui).

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