Brasileiro rejeita a maconha medicinal

Maior parte da população brasileira (56%) é contra a venda de maconha para uso medicinal, mas 50% aprovam a liberação de remédios derivados da droga, mostra pesquisa Datafolha encomendada pelo Instituto de Ciências Tecnológicas e Qualidade Industrial; polêmica da maconha medicinal se acentuou no País após famílias conseguiram na Justiça autorização para importação do canabidiol, substância derivada da maconha e com eficácia comprovada contra algumas doenças neurológicas

Maior parte da população brasileira (56%) é contra a venda de maconha para uso medicinal, mas 50% aprovam a liberação de remédios derivados da droga, mostra pesquisa Datafolha encomendada pelo Instituto de Ciências Tecnológicas e Qualidade Industrial; polêmica da maconha medicinal se acentuou no País após famílias conseguiram na Justiça autorização para importação do canabidiol, substância derivada da maconha e com eficácia comprovada contra algumas doenças neurológicas
Maior parte da população brasileira (56%) é contra a venda de maconha para uso medicinal, mas 50% aprovam a liberação de remédios derivados da droga, mostra pesquisa Datafolha encomendada pelo Instituto de Ciências Tecnológicas e Qualidade Industrial; polêmica da maconha medicinal se acentuou no País após famílias conseguiram na Justiça autorização para importação do canabidiol, substância derivada da maconha e com eficácia comprovada contra algumas doenças neurológicas (Foto: Realle Palazzo-Martini)


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247 - Pesquisa Datafolha encomendada pelo Instituto de Ciências Tecnológicas e Qualidade Industrial (ICTQ) revela que 56% dos brasileiros são contra a venda de maconha para uso medicinal; 50%, noentanto, aprovam a liberação de remédios derivados da droga. Foram feitas 2.162 entrevistas em todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

A polêmica da maconha medicinal se acentuou no País após famílias conseguiram na Justiça autorização para importação do canabidiol (CBD), uma substância derivada da maconha utilizada em tratamentos de doenças neurológicas.Desde abril, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária(Anvisa) já liberou 184 pedidos de importação.

A pesquisa mostra que o apoio à liberação da substância é maior conforme a escolaridade do entrevistado; 69% entre os que têm nível superior contra 38% dos com nível fundamental; e nível socioeconômico - 60% entre as classes A e B contra 33% das C e D.

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Segundo a pesquisa, a discordância é maior em municípios do interior, nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste e entre os mais velhos.

Em outubro, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo autorizou médicos a prescrever o canabidiol para casos graves de epilepsia. O Conselho Federal de Medicina estuda publicar norma semelhante, com abrangência nacional.

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Já a Anvisa discute a retirada do canabidiol da lista de substâncias proibidas no país, mas informa que ainda não tem data para a decisão. A principal dúvida é em torno da dose ideal da substância para cada caso.

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