Brasil defende solução que respeite vontade da Ucrânia

Ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado disse que o País lamenta qualquer tipo de violência e defende uma solução negocial para a crise da Crimeia que respeite o povo e a vontade dos ucranianos. "A Ucrânia é um país amigo do Brasil, estamos seguindo com muita atenção e apoiamos todos os esforços do secretário-geral das Nações Unidas para negociar o problema"

Ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado disse que o País lamenta qualquer tipo de violência e defende uma solução negocial para a crise da Crimeia que respeite o povo e a vontade dos ucranianos. "A Ucrânia é um país amigo do Brasil, estamos seguindo com muita atenção e apoiamos todos os esforços do secretário-geral das Nações Unidas para negociar o problema"
Ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado disse que o País lamenta qualquer tipo de violência e defende uma solução negocial para a crise da Crimeia que respeite o povo e a vontade dos ucranianos. "A Ucrânia é um país amigo do Brasil, estamos seguindo com muita atenção e apoiamos todos os esforços do secretário-geral das Nações Unidas para negociar o problema" (Foto: Gisele Federicce)


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Danilo Macedo* - Repórter da Agência Brasil

O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, disse hoje (19), em Paris, que o Brasil lamenta qualquer tipo de violência e defende uma solução negocial para a crise da Crimeia que respeite o povo e a vontade dos ucranianos. "A Ucrânia é um país amigo do Brasil, estamos seguindo com muita atenção e apoiamos todos os esforços do secretário-geral das Nações Unidas [Ban Ki-moon] para negociar o problema".

Ao lado do ministro dos Negócios Estrangeiros da França, Laurent Fabius, Figueiredo Machado disse que os ucranianos devem conversar entre si para resolver a situação e que os demais países envolvidos devem agir com moderação. O ministro está na França para debater temas da agenda bilateral entre os dois países, com destaque para as áreas de defesa, ciência, tecnologia e inovação e educação.

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Segundo o ministro francês, Brasil e França têm o mesmo posicionamento em relação à situação na Ucrânia e a expectativa é que possa haver um diálogo entre Rússia, Ucrânia e os demais envolvidos.

Fabius ressaltou que o referendo desrespeitou a Constituição da Ucrânia. O governo francês propõe o envio de observadores à região e um acordo para a não utilização de forças militares no conflito.

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Ontem (18), o Ministério da Defesa da Ucrânia informou que um oficial foi morto e outro ficou ferido durante um ataque de homens armados a uma base ucraniana em Simferopol, capital da Crimeia. Após o incidente, o ministério informou que seus soldados na Crimeia estão autorizados a usar armas. Até então, os militares ucranianos eram orientados a não "responder às provocações" das forças pró-Rússia.

Hoje, o Tribunal Constitucional da Rússia considerou legal, por unanimidade, o tratado de anexação da Crimeia assinado ontem pelo presidente Vladimir Putin. Depois da cerimônia, houve invasão de bases militares ucranianas. A sede da Marinha ucraniana em Sebastopol, na Crimeia, foi invadida esta manhã por milícias pró-Rússia.

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Enquanto a Rússia toma todas as iniciativas para a anexação da Crimeia, a maioria dos países, entre eles, os Estados Unidos, os membros da União Europeia e o Japão, classifica o referendo realizado no domingo como ilegal e ilegítimo. Quase 97% dos eleitores da Crimeia que foram às urnas votaram a favor da separação da Ucrânia e anexação à Rússia. Contrários ao refendo e à posição de Putin, esses países começam a anunciar sanções ao governo russo.

*Com informações da Agência Lusa

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