Brasil cria 155.277 vagas de emprego em maio, mas saldo é 44% menor que no ano anterior
Dados do Caged mostram crescimento do emprego formal em todos os setores e regiões do país

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247 - O Brasil registrou a criação de 155.277 vagas de emprego com carteira assinada em maio, resultado de 2.000.202 admissões e 1.844.932 desligamentos. Embora o saldo seja positivo, ele apresenta uma queda de 44% em comparação ao mesmo mês do ano passado, quando foram criadas 277,7 mil vagas. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
No acumulado de janeiro a maio, o saldo de empregos criados é positivo em 865.360 vagas, resultado de 9.968.329 admissões e 9.102.969 desligamentos. Já nos últimos 12 meses, até maio, foram criadas 1.783.713 vagas formais, com 22.853.069 admissões e 21.069.356 demissões.
O estoque de emprego, que representa o total de títulos celetistas ativos, atingiu a marca de 43.309.785 em maio, registrando um aumento de 0,36% em relação ao mês anterior.
Os números do Caged de maio de 2023 evidenciam a criação de empregos formais em todos os setores da economia. O setor de serviços liderou com 83.915 vagas, seguido pela indústria com 8.429, construção civil com 27.958, comércio com 15.412 e agropecuária com 19.559 vagas criadas.
Analisando as regiões do país, os dados também são positivos em todo o território. O destaque fica por conta do Sudeste, a região mais populosa do Brasil, que criou 102.749 vagas. No Nordeste foram 14.683, no Centro-Oeste 14.473, no Norte 12.624 e no Sul 8.870.
O Ministério do Trabalho também divulgou informações sobre o salário médio de admissão em maio, que foi de R$ 2.004,57. Esse valor representa uma queda real, considerando apenas, em relação a abril deste ano, quando o salário médio foi de R$ 2.022,83. No entanto, em comparação a maio de 2022, houve um aumento no salário médio de admissão, que foi de R$ 1.969,02 naquele período.
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