Bope ocupa Alemão sem data para sair

Tropa de Elite do Rio de Janeiro vai permanecer na região até encontrar o culpado pela morte da policial Fabiana; nesta manhã, três suspeitos foram detidos; governo fluminense lamentou o assassinato

Bope ocupa Alemão sem data para sair
Bope ocupa Alemão sem data para sair (Foto: Brazil Photo Press/Folhapress)


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247 com Agência Rio - O Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) ficará por tempo indeterminado na comunidade de Nova Brasília, no Complexo do Alemão, até encontrar o autor do disparo de fuzil que matou a soldado Fabiana Aparecida dos Santos, na noite desta segunda-feira 23.

Na manhã desta terça-feira 24, três suspeitos foram levados para a 21ª DP, em Bonsucesso. De acordo com a polícia, um era menor de idade e os dois maiores possuem antecedentes criminais. Ainda não provas do envolvimento deles na morte da policial.

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Segundo a coordenadoria, a soldado tinha pouco mais de um ano de formada na Polícia Militar, era solteira e não tinha filhos. A Polícia Militar informou que está dando todo o apoio necessário à irmã de Fabiana e tomando as providências para o enterro, que deve ser realizado na quarta-feira 25, em Valença, cidade natal de Fabiana.

A secretaria de Segurança pediu a ajuda da população para resolver o caso. Informações podem ser dadas pelo Disque-Denúncia (2253-1177) e 190.

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O governo do Rio de Janeiro divulgou nota de pesar pela morte da policial. Confira na íntegra:

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Em homenagem a policial e todas as famílias do Estado do Rio, pacificação será cada vez mais consolidada e ampliada

O Governador Sérgio Cabral se solidariza com a família da soldado Fabiana Aparecida de Souza, covardemente assassinada no exercício de seu trabalho na Unidade de Polícia Pacificadora, que hoje representa um novo ambiente de vida para mais de um milhão de pessoas, em diversas comunidades e bairros do Rio de Janeiro.

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O Governo do Estado acredita que a marginalidade vem perdendo forças diante da política de Segurança Pública e que uma ação como esta demonstra o desespero das organizações criminosas. Elas estão percebendo que, cada vez mais, o processo civilizatório foi retomado no Rio de Janeiro.

Em homenagem a policial Fabiana Aparecida de Souza e a todas as famílias do Estado, que acreditam no Rio de Janeiro ordeiro, o Governador declara que a política de pacificação, que tem na UPP a sua maior referência, não tem volta, e será cada vez mais consolidada e ampliada.

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UPP
A UPP da comunidade da Nova Brasília foi a primeira das oito a serem inauguradas nos complexos de favelas. Os complexos do Alemão e da Penha foram ocupados pelo Exército e pela Polícia Militar em novembro de 2010. Em abril deste ano, a Força de Pacificação, composta pelos militares, começou a ser substituída pelas Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) que assumiram o policiamento das comunidades.

As duas últimas UPPs dos complexos de favela serão inauguradas em breve nas comunidades Parque Proletário e Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha. O Rio tem 25 UPPs, com 5.500 policiais militares. 

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