Bonner, Anitta, Huck e Bolsonaro tiveram dados fiscais invadidos pela Receita entre 2018 e 2020
Novos nomes surgem após divulgação de que dados fiscais de desafetos de Jair Bolsonaro, como Bebianno e Paulo Marinho, foram alvos de invasão da Receita em 2019
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247 - Após a descoberta de que desafetos do clã Bolsonaro tiveram dados fiscais sigilosos acessados e extraídos pela Receita Federal durante o governo Bolsonaro (PL), uma reportagem da Folha de S. Paulo publicada nesta sexta-feira (3) informou que os apresentadores Luciano Huck e William Bonner, da Globo, a cantora Anitta e o próprio Jair Bolsonaro (PL) também tiveram seus dados fiscais acessados irregularmente.
Todos esses nomes aparecem em uma lista da Receita Federal apresentada em 2021 ao TCU (Tribunal de Contas da União) no curso de uma investigação sobre acessos injustificados a dados fiscais sigilosos.
Os acessos foram feitos entre 2018 e 2020. Apesar de coincidir com o período em que o coordenador-geral de Pesquisa e Investigação da Receita Federal no início do governo Bolsonaro (PL), Ricardo Pereira Feitosa, acessou e copiou dados fiscais sigilosos de desafetos do então ocupante do Palácio do Planalto, as irregularidades divulgadas agora não possuem relação direta com o episódio de 2019.
Ainda não foi concluída a apuração sobre os acessos aos dados de Huck, Anitta e Bonner. O suspeito de ter pesquisado seus dados é um assistente técnico administrativo da Vigilância Aduaneira de Santana do Livramento (RS). Outros 20 artistas também tiveram seus dados invadidos, inclusive ex-integrantes do reality show da TV Globo Big Brother Brasil.
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