"Bomba a ser desarmada", diz Dino sobre risco de tumultos pela volta de Bolsonaro ao Brasil

"Tenho que resolver as questões que vão se formando no horizonte”, disse o ministro da Justiça, Flávio Dino

Flávio Dino e Jair Bolsonaro
Flávio Dino e Jair Bolsonaro (Foto: Tom Costa/MJSP | Reuters/Marco Bello)


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247 - O ministro da Justiça, Flávio Dino, se referiu aos possíveis problemas e tumultos que podem acontecer com o retorno de Jair Bolsonaro (PL) como uma “bomba a ser desarmada”. 

“O ministério é muito trabalhoso. Lá a gente trabalha com um setor antibomba. Tem umas bombas que vão explodir e mandam para eu resolver. Aí, corro para desativar a bomba. Só amanhã (nesta quinta) tem umas três bombas, e uma vocês sabe qual é (se referindo ao retorno de Bolsonaro). Aí, tenho que resolver as questões que vão se formando no horizonte”, disse Dino na quarta-feira (29), de acordo com o jornalista Ricardo Noblat, do Metrópoles.

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Apesar da declaração, Dino disse esperar que a quinta-feira (30) seja um "tranquilo". “Houve uma reunião de preparação na Secretaria de Segurança do DF, houve uma apresentação a quem compete a garantia da ordem pública. Espero ser um dia de normalidade. Que todos que comparecem no aeroporto estejam com espírito pacífico e façam a manifestação e deem a acolhida para aqueles que desejarem, mas que ninguém use de violência e sem depredação”, ressaltou o ministro em referência aos ataques terroristas do dia 8 de janeiro, quando militantes bolsonaristas  e de extrema-direita depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. 

Jair Bolsonaro (PL) desembarcou por volta das 6h40 desta quinta-feira no Aeroporto Internacional de Brasília. Ele chegou ao Brasil após passar três meses nos Estados Unidos, para onde 'fugiu' antes mesmo de encerrar seu mandato, sem passar a faixa presidencial para o presidente Lula (PT).

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