Bolsonaro se vitimiza e diz estar sendo "subliminarmente acusado" no caso do submarino que visitava o Titanic
"Sabe quem estão apontando como responsável por esse trágico acidente com o submarino? Bolsonaro. Há manchetes por aí, procurem", disse o ex-mandatário, contrariando a realidade
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247 - Em meio ao julgamento pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que poderá torná-lo inelegível, Jair Bolsonaro (PL) voltou a tentar se vitimizar ao afirmar que está "subliminarmente acusado" de ser o responsável pela tragédia envolvendo o submarino Titan, que implodiu com cinco pessoas a bordo durante uma expedição ao naufrágio do Titanic.
"Sabe quem estão apontando como responsável por esse trágico acidente com o submarino? Jair Bolsonaro. Há manchetes por aí, procurem. 'Ex-ministro de Bolsonaro angariava clientes para mergulhar no Titanic'", disse Bolsonaro em entrevista à Rádio Gaúcha nesta sexta-feira (23), de acordo com o Metrópoles.
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A declaração do ex-mandatário faz referência à Agência Marcos Pontes, ex-ministro no seu governo e da qual o atual senador pelo PL é sócio, que vendia pacotes para mergulhos no submarino.
"Isso se deve ao fato de que, lá atrás, Marcos Pontes fez uma comparação entre a falta de gravidade no espaço, já que ele é astronauta, e a máxima gravidade nas profundezas do oceano. Ele fez essa comparação. E agora, por causa disso, estou sendo injustamente acusado de ser o responsável por aquela tragédia que vitimou, aparentemente, cinco pessoas", destacou.
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A agência do ex-ministro comercializava pacotes para viagens rumo ao Titanic. No entanto, a Marinha norte-americana declarou que o submarino não possuía as condições de segurança necessárias para realizar a expedição, após o anúncio do acidente.
"Essa é uma das aventuras mais incríveis que oferecemos: observar de perto o navio mais famoso do mundo, o Titanic! Isso só é possível graças a um veículo especial utilizado para fins científicos e capaz de atingir grandes profundidades", dizia o site da agência, sem divulgar os preços.
Procurada, a assessoria do senador e ex-ministro da Ciência e Tecnologia de Jair Bolsonaro afirmou que a agência vende pacotes de "turismo de aventura" e prioriza a segurança dos clientes. Também informaram que, na viagem em questão, não havia nenhum passageiro que tivesse adquirido um pacote por meio da empresa.
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