Bolsonaro diz a aliados acreditar que será 'blindado' por ex-auxiliares presos pela PF
Avaliação é de que a Polícia Federal tem investido contra aliados próximos, mas não faz movimentos diretos no sentido de prender o ex-mandatário
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247 - Apesar das diversas frentes de investigação da Polícia Federal (PF) se aproximarem cada vez mais, Jair Bolsonaro (PL) tem dito a interlocutores e aliados próximos que não há, no momento, risco de ser preso.
“A leitura feita pelo ex-presidente e seus interlocutores mais próximos é que a PF tem investido contra seus aliados, mas não faz movimentos diretos no sentido de prendê-lo, ao menos neste momento. Bolsonaro, por ora, crê que será blindado pelos seus auxiliares que estão encrencados na Justiça”, diz a coluna da jornalista Bela Megale, de O Globo.
Ainda conforme a reportagem, a expectativa é que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, assuma a responsabilidade pela fraude nos certificados de vacina do ex-mandatário durante o depoimento que prestará à PF, marcado para a quinta-feira (18).
Nesta terça-feira (16), ao prestar depoimento no âmbito do inquérito que apura as fraudes em seu cartão de vacinação contra a Covid-19, além de familiares e aliados próximos, Bolsonaro afirmou que não determinou inserção de dados de vacinação no sistema da Saúde, o que coloca a responsabilidade sobre a fraude sobre o seu ex-braço-direito.
O ex-ministro da Justiça Anderson Torres, foi preso pela suspeita de omissão nos atos terroristas do dia 8 de janeiro, em Brasília, e foi solto na semana passada após quatro meses de prisão, também tem evitado implicar o ex-mandatário.
Após Torres ser solto por uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o advogado Eumar Novacki negou que o ex-ministro do governo Bolsonaro esteja negociando uma delação premiada.
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