Biografia de Dirceu revela que doação da Camargo Corrêa não tem relação com a Petrobras

Livro escrito pelo jornalista Otávio Cabral sobre a vida de José Dirceu menciona comissão de cerca de R$ 1 milhão recebida da Camargo Corrêa pelo ex-ministro; dinheiro era referente à intermediação feita por Dirceu para a compra da cimenteira portuguesa Cimpor pela Votorantim e pela Camargo Corrêa, em 2010; "tratativa que lhe renderia uma comissão de cerca de R$ 1 milhão", escreveu Cabral na página 279 do livro "Dirceu – a biografia"

Livro escrito pelo jornalista Otávio Cabral sobre a vida de José Dirceu menciona comissão de cerca de R$ 1 milhão recebida da Camargo Corrêa pelo ex-ministro; dinheiro era referente à intermediação feita por Dirceu para a compra da cimenteira portuguesa Cimpor pela Votorantim e pela Camargo Corrêa, em 2010; "tratativa que lhe renderia uma comissão de cerca de R$ 1 milhão", escreveu Cabral na página 279 do livro "Dirceu – a biografia"
Livro escrito pelo jornalista Otávio Cabral sobre a vida de José Dirceu menciona comissão de cerca de R$ 1 milhão recebida da Camargo Corrêa pelo ex-ministro; dinheiro era referente à intermediação feita por Dirceu para a compra da cimenteira portuguesa Cimpor pela Votorantim e pela Camargo Corrêa, em 2010; "tratativa que lhe renderia uma comissão de cerca de R$ 1 milhão", escreveu Cabral na página 279 do livro "Dirceu – a biografia" (Foto: Gisele Federicce)


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247 – Um parágrafo na página 279 do livro "Dirceu – A biografia", escrito pelo jornalista de Veja Otávio Cabral, explica qual a relação entre a Camargo Corrêa e o ex-ministro José Dirceu, que recebeu quase R$ 1 milhão da construtora.

Nesta segunda 8 e terça-feira 9, diversos jornais e portais de notícias relacionaram o pagamento da construtora à empresa de Dirceu ao esquema de propina da Petrobras, investigado na Operação Lava Jato.

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De acordo com o livro de Cabral, no entanto, os R$ 886 mil pagos pela companhia entre maio de 2010 e fevereiro de 2011 a uma empresa do petista é referente a uma comissão pelo trabalho de intermediar uma negociação da empresa.

O livro relata as negociações que Dirceu vinha fazendo em parceria com o escritório do advogado português João Abrantes Serra, em Lisboa. "No final de 2006, a consultoria de Dirceu se associara ao escritório de Serra para conseguir clientes em Portugal", diz o texto.

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Em outro trecho: "Em seguida, passou a usar a estrutura dos sócios portugueses para intermediar negócios de empresas brasileiras em Portugal, como a compra da cimenteira portuguesa Cimpor pela Votorantim e pela Camargo Corrêa, em 2010, tratativa que lhe renderia uma comissão de cerca de R$ 1 milhão".

Veja abaixo a página do livro:

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