Barusco: arrependido ou bandido no fim da linha?

O executivo Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras, poderá entrar para o Guiness como o maior corrupto já descoberto no Brasil e, quiçá, um dos maiores do mundo; nesta quarta-feira, o Ministério Público anunciou o repatriamento de nada menos que R$ 182 milhões, a maior quantia já recuperada por autoridades brasileiras; ontem, ao depor na CPI da Câmara, ele disse sentir "alívio" por estar colaborando com a Justiça e demonstrou arrependimento por ter enveredado no mundo do crime; no entanto, suas contas na Suíça já haviam sido travadas antes da delação premiada e estavam bloqueadas desde que uma investigação holandesa apurou propinas pagas pela multinacional SBM; Barusco só decidiu contar sua versão da história depois que não tinha mais saída

O executivo Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras, poderá entrar para o Guiness como o maior corrupto já descoberto no Brasil e, quiçá, um dos maiores do mundo; nesta quarta-feira, o Ministério Público anunciou o repatriamento de nada menos que R$ 182 milhões, a maior quantia já recuperada por autoridades brasileiras; ontem, ao depor na CPI da Câmara, ele disse sentir "alívio" por estar colaborando com a Justiça e demonstrou arrependimento por ter enveredado no mundo do crime; no entanto, suas contas na Suíça já haviam sido travadas antes da delação premiada e estavam bloqueadas desde que uma investigação holandesa apurou propinas pagas pela multinacional SBM; Barusco só decidiu contar sua versão da história depois que não tinha mais saída
O executivo Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras, poderá entrar para o Guiness como o maior corrupto já descoberto no Brasil e, quiçá, um dos maiores do mundo; nesta quarta-feira, o Ministério Público anunciou o repatriamento de nada menos que R$ 182 milhões, a maior quantia já recuperada por autoridades brasileiras; ontem, ao depor na CPI da Câmara, ele disse sentir "alívio" por estar colaborando com a Justiça e demonstrou arrependimento por ter enveredado no mundo do crime; no entanto, suas contas na Suíça já haviam sido travadas antes da delação premiada e estavam bloqueadas desde que uma investigação holandesa apurou propinas pagas pela multinacional SBM; Barusco só decidiu contar sua versão da história depois que não tinha mais saída (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - Pedro Barusco, o maior corrupto já descoberto no País, é um homem arrependido ou um criminoso que se viu sem saída diante da Justiça?

Ontem, ao depor na CPI da Câmara dos Deputados, ele falou como arrependido. "Esse repatriamento que estou fazendo agora me dá um alívio", disse Barusco, alegando que teve "fraqueza de começar" e que depois viveu uma sensação de "quase apavoramento". "É um caminho que não recomendo para ninguém. É muito doloroso", afirmou.

No entanto, as contas de Barusco na Suíça foram bloqueadas cinco meses antes de sua delação premiada. Isso porque ele já era alvo de uma investigação holandesa sobre propinas pagas pela multinacional SBM.

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Quando dois processos se juntaram, o holandês e a Lava Jato, Barusco decidiu contratar a advogada Beatriz Catta Preta, que negociou seu acordo de delação premiada com os promotores do Paraná.

Na CPI, Barusco garantiu ter devolvido todos os recursos que mantinha. E hoje o Ministério Público anunciou uma importante vitória: o repatriamento de R$ 182 milhões, o maior valor já recuperado pela Justiça brasileira (leia mais aqui).

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No seu depoimento, Barusco recuou em acusações que, antes, haviam sido feitas a João Vaccari, tesoureiro do PT. "Não sei se o Vaccari recebeu, se foi doação legal, se foi no exterior, se foi em dinheiro", disse ele. "O que eu disse e quero esclarecer é o que eu estimo que o PT tenha recebido", afirmou, sem apresentar provas.

Nesta quarta-feira, o jornalista Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, publicou artigo sobre o 'charme canalha' de Pedro Barusco. "Barusco não tropeçou nas palavras, não gaguejou, não se atrapalhou ao falar em nenhum momento. Não teve faniquitos e, mesmo quando insultado, não perdeu o controle. Sequer cara de desagrado fez. Portou-se como se fosse um professor experimentado numa sala de aula", disse ele. "Eis alguém a quem foi dado o dom de se expressar. Poderia ter sido orador na Roma Antiga. Dado seu talento, é uma pena que a disciplina em que é mestre seja a roubalheira. A história que ele conta mostra o que todos sabem: propinas na Petrobras são uma história bem mais velha do que os antipetistas gostariam que fosse." (leia aqui a íntegra).

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