Barraco em obra da Camargo

Empreiteira da Operao Castelo de Areia desmata ilegalmente e a Fora Nacional de Segurana chamada para reprimir protestos



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Uma tropa da Força Nacional com 600 homens foi enviada nesta quinta-feira 17 para o município de Jirau, em Porto Velho, para reforçar a segurança nas obras da Usina Hidrelétrica que está sendo construída na região. Desde terça-feira mais de 300 manifestantes, formados por funcionários da usina, garimpeiros, produtores rurais e indígenas atingidos pela barragem, teriam incendiado 45 ônibus e destruído alojamentos de trabalhadores da obra, administrada pelo consórcio de Energia Sustentável do Brasil (ESBR) e pela construtora Camargo Corrêa. A obra já teria desmatado ilegalmente 18,7 hectares às margens do Rio Madeira. Os protestos vêm ocorrendo desde o ano passado e diversas negociações foram forjadas, mas não se chegou a nenhum acordo. Os manifestantes alegam inúmeras irregularidades na região, entre elas o desvio de verbas, desmatamento ilegal, até aumento crescente da prostituição infantil e da criminalidade.

 O canteiro de obras da usina de Jirau foi palco de tumultos e teve como saldo negativo incêndios e destruição. A reivindicação dos trabalhadores é por melhores condições de trabalho. Segundo os funcionários, a empresa teria ameaçado quatro mil pessoas de demissão. Longe do que diz a nota de esclarecimento da empresa Camargo Corrêa, os protestos continuam e a obra ganhará reforço em sua segurança.

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