Barbosa critica Toron: “tem déficit civilizatório”

Presidente do STF rebate declaração do advogado Alberto Toron, defensor do deputado João Paulo Cunha, de que ele estaria dando um 'rolezinho em Paris'; "Um advogado vir a público fazer grosserias preconceituosas contra um membro do Judiciário que julgou seu cliente é uma prova eloquente de déficit civilizatório", atacou Joaquim Barbosa, que proferiu uma palestra na capital francesa nesta sexta-feira; com sua provocação, Toron condenava o fato de o ministro ter saído de férias sem assinar o mandado de prisão de Cunha, e ainda criticar os colegas do Supremo por não concluírem o processo; questionado se não estariam sendo determinadas prisões a "conta-gotas", Barbosa voltou a dizer que "cada caso é um caso"

Presidente do STF rebate declaração do advogado Alberto Toron, defensor do deputado João Paulo Cunha, de que ele estaria dando um 'rolezinho em Paris'; "Um advogado vir a público fazer grosserias preconceituosas contra um membro do Judiciário que julgou seu cliente é uma prova eloquente de déficit civilizatório", atacou Joaquim Barbosa, que proferiu uma palestra na capital francesa nesta sexta-feira; com sua provocação, Toron condenava o fato de o ministro ter saído de férias sem assinar o mandado de prisão de Cunha, e ainda criticar os colegas do Supremo por não concluírem o processo; questionado se não estariam sendo determinadas prisões a "conta-gotas", Barbosa voltou a dizer que "cada caso é um caso"
Presidente do STF rebate declaração do advogado Alberto Toron, defensor do deputado João Paulo Cunha, de que ele estaria dando um 'rolezinho em Paris'; "Um advogado vir a público fazer grosserias preconceituosas contra um membro do Judiciário que julgou seu cliente é uma prova eloquente de déficit civilizatório", atacou Joaquim Barbosa, que proferiu uma palestra na capital francesa nesta sexta-feira; com sua provocação, Toron condenava o fato de o ministro ter saído de férias sem assinar o mandado de prisão de Cunha, e ainda criticar os colegas do Supremo por não concluírem o processo; questionado se não estariam sendo determinadas prisões a "conta-gotas", Barbosa voltou a dizer que "cada caso é um caso" (Foto: Gisele Federicce)


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247 – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, não aguentou calado a provocação que recebeu do advogado Alberto Toron, de que estaria dando um 'rolezinho em Paris'. "Um advogado vir a público fazer grosserias preconceituosas contra um membro do Judiciário que julgou seu cliente é uma prova eloquente de deficit civilizatório", disse Barbosa a jornalistas depois de proferir uma palestra na capital francesa, nesta sexta-feira 24.

Defensor do deputado João Paulo Cunha (PT-SP) na Ação Penal 470, Toron criticava, ao fazer tal declaração, o fato de Barbosa ter saído de férias sem assinar o mandado de prisão de seu cliente e ainda criticar, posteriormente, os colegas do Supremo que ficaram em seu lugar por não terem concluído o processo. "É o fim da picada. Eu acho que não tem que dizer muito mais do que isso. E ele confortavelmente dando seu rolezinho em Paris", afirmou ao jornal O Globo.

No último dia de trabalho, antes de sair de férias, Joaquim Barbosa expediu o mandado de prisão de João Paulo Cunha, mas saiu sem assinar. Os ministros Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski, que assumiram interinamente a presidência do STF no lugar de Barbosa, entenderam que apenas o relator da Ação, que no caso também é o presidente da corte, deveria assinar o documento. De Paris, Barbosa os criticou, alegando que a atitude concedeu "um mês a mais de liberdade" ao condenado.

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Nesta sexta-feira, ao ser questionado se as prisões do julgamento do chamado 'mensalão' não estariam sendo determinadas a "conta-gotas", Barbosa respondeu: "Houve prisão a conta-gotas? Não foram realizadas 12 prisões de uma vez só [em novembro]? Cada caso é um caso. Nós estamos examinando a vida de pessoas". Desde o feriado de 15 de novembro passado, as ordens de prisão, no entanto, têm sido expedidas aos poucos pela corte. Réus que ainda têm recursos, como José Dirceu, foram presos, e Roberto Jefferson, sem mais direito a embargos, está solto. 

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