Banco Central acompanha queda da inflação, mas mantém “juros criminosos contra o país”, diz Gleisi

Presidente do PT volta a pressionar Campos Neto por uma taxa de juros menos abusiva ao Brasil. Inflação acumulada no país é a menor desde outubro de 2020

Gleisi Hoffmann, Lula e Roberto Campos Neto
Gleisi Hoffmann, Lula e Roberto Campos Neto (Foto: Gustavo Bezerra | Reuters | Marcelo Camargo/Agência Brasil | José Cruz/Agência Brasil)


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247 - A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) destacou a queda da inflação no mês de abril de 2023 para 0,61%, após subir 0,71% em março e 0,84% em fevereiro, e voltou a pressionar o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, por uma taxa de juros menos abusiva do que a atual. O governo Lula (PT) defende uma taxa menor, que seja condizente com o momento do país e que pare de impedir a retomada do crescimento econômico brasileiro.

De acordo com a presidente nacional do PT, o BC está ciente da tendência de queda verificada na inflação, mas segue deliberadamente impondo juros criminosos contra a população: "IPCA de abril que foi divulgado hj apontou 0,61% de inflação no mês, abaixo dos 0,71% de março e dos 1,06% de abril de 2022. A inflação acumulada em 12 meses continua em queda. A inflação acumulada dos alimentos, que afeta os mais pobres, também. O BC acompanha isso, mas Campos Neto insistiu em manter os juros criminosos, contra o país".

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Apesar de a inflação acumulada no país ser a menor desde outubro de 2020, o BC, responsável pela política monetária, alega que a manutenção da taxa de juros no atual patamar é necessária para conter a pressão inflacionária. Os juros básicos estão no nível máximo em seis anos. O Brasil tem hoje a maior taxa de juros real do mundo.

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