Bahia solta a franga e exige respeito
Com pblico estimado entre 700 mil e 1 milho de pessoas, Parada do Orgulho Gay da Bahia se consolida como segundo maior maior evento de rua de Salvador, ficando atrs apenas do carnaval
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Rebeca Bastos_Bahia 247 - Irreverência e animação, sem esquecer a luta por respeito e direitos. Esse é o clima da 10ª Parada do Orgulho Gay da Bahia, que é realizada neste domingo, no bairro do Campo Grande, no Centro Antigo de Salvador.
Organizado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), o evento tem público estimado entre 700 mil e 1 milhão de pessoas e já se configura como o segundo maior evento de rua da capital baiana, atrás apenas do carnaval.
O tema deste ano, “Ser gay não é estranho. Estranha é a homofobia”, busca chamar atenção para o preconceito ainda latente na sociedade brasileira, que muitas vezes toma a forma da violência praticada contra homossexuais em todo o Brasil.
A parada tem uma vasta programação musical com atrações que se apresentarão em trios elétricos e em um palco fixo no Campo Grande. A concentração começou às 11h e o primeiro trio deve deixar a praça por volta das 15h, em direção à Praça Castro Alves.
Homofobia mata
Um relatório do GGB sobre o assunto indica que no ano passado foram documentados 260 assassinatos de gays, travestis e lésbicas no Brasil. A Bahia, pelo segundo ano consecutivo, lidera essa lista com 29 homicídios, seguida de Alagoas, com 24 mortes, Rio de Janeiro e São Paulo, com 23 cada.
Entre as principais lutas do movimento gay brasileiro estão a criminalização da homofobia, a legalização do casamento civil e a aprovação do projeto Escola sem Homofobia, que ficou conhecido como "kit gay". Confira os números
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