Ativistas convocam ato contra militares no Rio

Manifestao marcada para as 14h, diante do Clube Militar, um protesto contra os generais da reserva, que marcaram festa para comemorar os 48 anos do golpe militar de 1964, numa provocao direta presidente Dilma

Ativistas convocam ato contra militares no Rio
Ativistas convocam ato contra militares no Rio (Foto: Divulgação)


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247 – Rua Santa Lúcia, 798, Rio de Janeiro, 14h00. No local, onde funciona a sede do Clube Militar, e neste horário está marcado um protesto contra os militares da reserva que pretendem comemorar os 48 anos do golpe militar. A festa na caserna é uma provocação direta à presidente Dilma Rousseff, que tentou proibir qualquer manifestação relacionada ao golpe de 1964. Confira o link da manifestação convocada pelo Facebook e leia noticiário anterior do 247 sobre a insubordinação dos militares:

Insubordinados, militares farão festa pelo golpe de 64

A presidente Dilma Rousseff proibiu comemorações no dia 31 de março, mas os militares anteciparam a festa para o dia 29 e distribuíram convite que exige traje esporte fino; é mais uma crise que a presidente tem para administrar

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247 – Se não bastasse a rebelião da base aliada no Congresso Nacional, a presidente Dilma Rousseff agora tem mais um abacaxi para descascar. Desta vez, entre os militares, que já vinham dando sinais de insubordinação assinando um manifesto contra a Comissão da Verdade. Desta vez, o que os militares preparam já pode ser considerado provocação. Dilma havia proibido comemorações, entre os representas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, em relação ao aniversário do golpe de 31 de março de 1964, que os militares chamam de “Revolução”. Pois o Clube Militar antecipou a festa para o dia 29, daqui a 12 dias, e começou a distribuir os convites para a comemoração, que exige traje esporte fino.

A informação foi publicada neste sábado na coluna Panorama Político, assinada pelo jornalista Ilimar Franco, no jornal O Globo. Desde a demissão de Nelson Jobim, que praticamente pediu para sair, com comentários agressivos em relação a Dilma e algumas de suas ministras, o governo vem administrando focos de crise entre os militares, que ainda não engoliram completamente a escolha de Celso Amorim. Formado nos quadros mais à esquerda do Itamaraty, Amorim imaginava que conquistaria a confiança dos militares, renovando a compra de equipamentos – por isso mesmo, anunciou a retomada da compra dos caças Rafale, da França.

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No entanto, não conseguiu conter a insatisfação dos militares da reserva, que prepararam um manifesto contra a Comissão da Verdade e recolheram mais de 500 assinaturas. Os militares também demonstram preocupação com a tentativa de alguns promotores de rever a Lei de Anistia. Nesta semana, houve a tentativa, frustrada, de reabrir o julgamento de Sebastião Curió, que foi responsável pelo massacre dos guerrilheiros do Araguaia.

Agora, uma festa no Clube Militar, em comemoração aos 48 anos do golpe militar que foi combatido pela jovem guerrilheira Dilma Rousseff, hoje presidente da República, tem potencial explosivo.

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