Aroldo Cedraz pediu vista em processo de interesse da UTC

Presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz é pai do advogado Tiago Cedraz, um dos alvos da operação Politeia, acusado em delação do dono da UTC, Ricardo Pessoa, de receber R$ 50 mil mensais para vender informação do tribunal, além de R$ 1 milhão para influenciar em favor da construtora em processo sobre Angra 3; duas semanas depois do pedido de vista de Aroldo, em 28 de novembro, o processo retornou à pauta do TCU e o resultado foi favorável à UTC, em contrato de R$ 2 bilhões para obras na usina

Presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz é pai do advogado Tiago Cedraz, um dos alvos da operação Politeia, acusado em delação do dono da UTC, Ricardo Pessoa, de receber R$ 50 mil mensais para vender informação do tribunal, além de R$ 1 milhão para influenciar em favor da construtora em processo sobre Angra 3; duas semanas depois do pedido de vista de Aroldo, em 28 de novembro, o processo retornou à pauta do TCU e o resultado foi favorável à UTC, em contrato de R$ 2 bilhões para obras na usina
Presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz é pai do advogado Tiago Cedraz, um dos alvos da operação Politeia, acusado em delação do dono da UTC, Ricardo Pessoa, de receber R$ 50 mil mensais para vender informação do tribunal, além de R$ 1 milhão para influenciar em favor da construtora em processo sobre Angra 3; duas semanas depois do pedido de vista de Aroldo, em 28 de novembro, o processo retornou à pauta do TCU e o resultado foi favorável à UTC, em contrato de R$ 2 bilhões para obras na usina (Foto: Roberta Namour)


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247 – Presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, foi autor de um pedido de vista ao processo que tratou dos interesses da construtora UTC em contrato de R$ 2 bilhões para obras na usina nuclear Angra 3, em Angra dos Reis (RJ).

Ele é pai do advogado Tiago Cedraz, um dos alvos da operação Politeia, da PF, na Lava Jato. Ele foi acusado em delação do dono da UTC, Ricardo Pessoa, de receber R$ 50 mil mensais para vender informação do tribunal, além de R$ 1 milhão para influenciar em favor da construtora em processo sobre a usina.

Duas semanas depois do pedido de vista de Aroldo, em 28 de novembro, o processo retornou à pauta e o resultado foi favorável à UTC.

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Questionado, o ministro disse ser “prerrogativa de ministro pedir vista de qualquer processo da pauta de votação, para melhor avaliar os elementos que entender necessário”.

Nos últimos três anos, Tiago acumulou um patrimônio que inclui R$ 13 milhões em bens imobiliários, além de um jatinho Cessna. A maior parte dos bens foi adquirida por meio da empresa Cedraz Administradora de Bens Próprios, criada em sociedade com a mãe, Eliana Leite Oliveira, mulher do ministro.

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Leia aqui reportagem de Vinicius Sassine sobre o assunto.

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